Direção: Mike Hodges, Com: Clive Owen, Katie Hardie, Gina Mckee, Nicolas Ball. 91 min.
Antes de ficar famoso nos Estados Unidos com filmes como Clorer – Perto demais e Mandando bala, Clive Owen participou ainda na Inglaterra desse filme, onde ele vive um escritor desempregado que aceita trabalhar como crupiê em um cassino e dali retira idéias para um romance. Seu personagem Jack é cínico e sente um prazer mórbido em ver as pessoas perderem seu dinheiro no jogo. Apesar do cinismo, ele é honesto e incorruptível e para extravasar, cria para o romance um alter-ego seu, Jake, que só quer se dar bem às custas dos outros.
A honestidade não dura muito e Jack aceita participar de um golpe arriscado no cassino que pode custar coisas que ele preza.
O filme é narrado por Jack, mas não em 1ª pessoa e sim na 3ª, como se fosse o personagem e ao que eles estão sentindo ou pensando, mas não há como negar que é um filme estranho e diferente. O personagem de Clive Owen às vezes parece não se importar com ninguém, nem com ele mesmo. Não que o ator esteja apático, sua expressão está em seus olhos, que demonstram um desprezo completo pelo trabalho e pelos que o cercam. Vale a pena conhecer, mas não espere um filme de ação ou correrias, trata-se de um drama psicológico. (7,5)
Antes de ficar famoso nos Estados Unidos com filmes como Clorer – Perto demais e Mandando bala, Clive Owen participou ainda na Inglaterra desse filme, onde ele vive um escritor desempregado que aceita trabalhar como crupiê em um cassino e dali retira idéias para um romance. Seu personagem Jack é cínico e sente um prazer mórbido em ver as pessoas perderem seu dinheiro no jogo. Apesar do cinismo, ele é honesto e incorruptível e para extravasar, cria para o romance um alter-ego seu, Jake, que só quer se dar bem às custas dos outros.
A honestidade não dura muito e Jack aceita participar de um golpe arriscado no cassino que pode custar coisas que ele preza.
O filme é narrado por Jack, mas não em 1ª pessoa e sim na 3ª, como se fosse o personagem e ao que eles estão sentindo ou pensando, mas não há como negar que é um filme estranho e diferente. O personagem de Clive Owen às vezes parece não se importar com ninguém, nem com ele mesmo. Não que o ator esteja apático, sua expressão está em seus olhos, que demonstram um desprezo completo pelo trabalho e pelos que o cercam. Vale a pena conhecer, mas não espere um filme de ação ou correrias, trata-se de um drama psicológico. (7,5)
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