quinta-feira, 9 de julho de 2009

PAGANDO BEM, QUE MAL TEM? (EUA, 2008)

Direção: Kevin Smith. Com: Seth Rogen, Elizabeth Banks, Jason Mewes, Traci Lords, Brando Routh, Justin Long. 101 min.

O diretor Kevin Smith começou carreira de forma independente com “O balconista” que custou pouco mais de US$ 27 mil e lançou a dupla de personagens Jay e Silent Bob (feitos por ele e Jason Mewes, que participaram dos quatro filmes seguintes de Smith) parecia ter se perdido com “O império (do besteirol) contra-ataca” e “Menina dos olhos”, mas se encontrou com a divertida comédia “Pagando bem, que mal tem?”.

Zack (Seth Rogen) e Miri (Elizabeth Banks) são amigos e moram juntos há 10 anos, desde a formatura para dividir as contas, que só ficam atrasadas. Depois que eles têm a água e a energia cortadas, percebem que precisam fazer alguma coisa. Numa festa com os colegas da escola, reencontram Bobby (num participação divertidíssima do novo Superman, Brando Routh) que têm um namorado (Justin Long de “Ele não está tão a fim de você) e são atores pornôs. É Brandon que dá a idéia para Zack e Miri entrarem nesse ramo. A participação de Brandon Routh e Justin Long é pequena, mas muito engraçada (os dois aparecem novamente nos créditos finais), os dois brigam o tempo inteiro e discutem a relação em público.

Zack e Miri planejam, junto com outros amigos, uma paródia pornô de Guerra nas estrelas (Vadia nas estrelas), mas têm que mudar os planos depois que todo o cenário é destruído, eles dão um jeito de filmar em outro lugar.

Há muitos palavrões e alguma nudez, nessa comédia debochada sobre o mundo pornô, mas “Pagando bem, que mal tem” (cujo título original é Zack e Miri fazem um pornô) não é só sobre isso. É a respeito do amor que surge de onde menos se espera, já que Zack e Miri percebem que o que sentem não é só amizade. É um filme muito engraçado, mas não descerebrado sobre sexo e sua conseqüência: o amor (ou vice-versa). (8,0)

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