quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

DUBLADO OU LEGENDADO?


Minha paixão por cinema começou a partir dos filmes que eu assistia na televisão: Sessão da Tarde, Cinema em casa e afins, todos eles dublados, já que a TV aberta só exibe (com raríssimas exceções) filmes desse tipo. Vários anos depois é que tomei contato com os filmes legendados, ainda na época das fitas VHS e percebi que também era prazeroso ver os atores falando seus próprios idiomas sem a intervenção de dubladores. Conheci mais do inglês, do francês, italiano, espanhol, japonês, chinês, alemão... Mas como surgiu a dublagem?

O primeiro filme falado foi O cantor de jazz (1927), mas o primeiro totalmente dublado foi Luzes de Nova York (1929). O advento do som causou uma revolução no cinema. As falas dos personagens, que antes eram representadas por cartelas e podiam ser traduzidas para qualquer idioma, enfrentavam o primeiro desafio, já que a legendagem em princípio não obteve bons resultados. Até que em 1930, Jacob Karol inventou um sistema que permitia sincronizar áudio e imagem. Era o nascimento da dublagem. Foi um aprimoramento da qualidade sonora dos filmes, pois os aparelhos de filmagem eram muito barulhentos. Ela facilitava também as filmagens externas.
Lúcio Mauro Filho dublando Kung Fu Panda

Os desenhos animados já começaram a ser dublados desde o seu início, com Branca de Neve e os sete anões (1937) que marcou o início das atividades de dublagem no Brasil, seguido por Pinóquio, Dumbo e Bambi.

Os filmes brasileiros já contavam com a dublagem para corrigir a precariedade dos equipamentos de som nas produções dos anos 40 e 50 e tornou-se natural fazer o mesmo nos filmes estrangeiros a serem exibidos na televisão.

Cena de Rio 40 graus (1955)

Orlando Drummond, mais conhecido como o personagem “Seu Peru”, interpreta a voz de Scooby Doo por mais de 30 anos e devido a isso entrou para o livro dos recordes. No início, adultos faziam as vozes das crianças e dubladoras interpretavam os meninos, mas atualmente dubladores mirins são contratados, como é o caso da série de filmes Harry Potter. Até a dublagem dos personagens do seriado Chaves, que no início foram muito criticadas, hoje são cultuadas pelos fãs.

Os primeiros elencos de dublagem eram de rádio atores, vozes consagradas na época das rádio-novelas. Atores que não conseguiam bons papéis, viravam dubladores. Ida Gomes dublava Bette Davis, Lima Duarte emprestava sua voz aos sucessos de Hanna Barbera, Older Cazarré (Dom Pixote), Olney Cazarré (Pica-pau), Dennis Carvalho (a série Túnel do tempo), Garcia Júnior (MacGyver, He-man). Quem não se lembra das clássicas dublagens que tinham a apresentação no início do filme: "Versão brasileira BKS" ou "Versão brasileira Herbert Hichers"?


Waldyr Sant'anna dublador de Eddie Murphy e Homer Simpson

A legislação brasileira exige que os dubladores tenham registro de atgor, por isso causa certa implicância entre os profissionais, quando cantores e apresentadores como Cláudia Leite (Carros 2) e Luciano Huck (Enrolados) fazem esse papel. O fato de ter nomes famosos dando voz aos personagens é um grande atrativo para o público, como Lúcio Mauro Filho em Kung Fu Panda, Chico Anysio em Up – Altas aventuras, Daniel de Oliveira em Happy Feet e Rodrigo Santoro em O pequeno Stuart Little. A tendência de contratar famosos para dublar as animações veio dos Estados Unidos. A série Shrek conta com as vozes de Mike Myers, Eddie Murphy, Cameron Diaz, Antonio Banderas e Julie Andrews; Happy Feet tem Elijah Wood, Robin Williams, Hugh Jackman, Nicole Kidman e Hugo Weaving; Megamente tem Will Ferrell, Brad Pitt e Bem Stiller e Carros 2 tem Owen Wilson e Michael Caine.

Mas o que será que o público prefere, filmes dublados ou legendados? Apesar de não haver nenhuma pesquisa recente sobre o assunto, o número de cópias dubladas tem aumentado nos cinemas. A última pesquisa realizada em 2008, revelou que 56% dos brasileiros compravam ingressos para filmes dublados, 37% preferem os legendados, 5% não se importam a versão e 1% não soube responder.

A versão dublada é mais cômoda pelo espectador não precisar ler e alguns dizem que não conseguem ler as falas e depois ver a cena, já os defensores das legendas dizem que preferem ouvir o idioma original do filme e que com a dublagem algumas emoções dos atores são perdidas.
Parece mais cool ver o filme legendado ou tentar provar que entende as falas, mesmo sem ler as legendas, mas os americanos não se importam com isso, pois a maioria dos (poucos) filmes estrangeiros que vêem são dublados.

Eu também não me importo muito com isso. Gosto de cinema e vejo o filme na versão em que ele estiver disponível, seja dublado ou legendado. Vejo filmes na televisão, baixo pela internet, assisto em DVD e a última coisa com que me preocupo é com o idioma (se bem que o DVD e posteriormente o Blu-ray facilitaram muito com as várias opções de áudio e legenda). E vocês, o que preferem, filmes dublados ou legendados?
 

16 comentários:

  1. Saudações Gil. Sabe de uma coisa? já esperava comentar um artigo com este tema e acho bem pertinente, meu amigo. Acho que é um tema sem fim, de maneira que nós, amantes da Sétima Arte ou Cinéfilos, aprendemos a gostar da tela em diferentes maneiras e formas.

    Eu, por exemplo, também me consumi em minha juventude, assistindo os filmes da antiga "sessão da tarde" em fim dos anos 1970 e nos anos de 1980. Quando estreou o "Cinema em Casa" no SBT, eu já estava trabalhando fora e estudando na ETEC (Escola Técnica de Comunicação), onde além de estar prestando o segundo grau também fazia curso de rádio amador.

    O que quero dizer, é que de tanto assistir os filmes e desenhos, séries de tv, com a voz de muitos destas "feras da dublagem", não há como não identificar as vozes de nossos dubladores com os atores que podemos admirar.

    Um exemplo disso é Marcio Seixas, que dublou por muitos anos os atores Rock Hudson e Charlton Heston, aliás, para Heston não poderia haver um melhor dublador. O Dublador de Richard Basehart na série televisiva VIAGEM AO FUNDO DO MAR...pergunto: quem seria capaz de dublar Basehart com tanta responsabilidade e competência nos nossos dias?

    Não, de maneira alguma, desvalorizando os novos dubladores, mas os antigos certamente eram mais convincentes na arte da interpretação e abraçavam a alma do ator e de seu personagem que fossem dublar.

    A Própria dublagem surgiu em Hollywood, Gil, e o nosso saudoso Herbert Richers conheceu Walt Disney e trouxe de lá, através do aprendizado com Disney, todos os mecanismos de dublagem então em franca ascensão e formou a empresa aqui no Rio de Janeiro a tão conhecida que deu o nome a ele, e legou nos filmes na TV a tão famosa "versão brasileira, Herbert Richers", apresentado por Ricardo Mariano, outra lenda viva das dublagens.

    Também não me importo com dublagem ou não, e evidente que já tive curiosidade em assistir e ouvir as vozes originais, o que consegui pela primeira vez ao assistir as sessões do extinto "Cine Clube" da Rede Globo nas madrugadas de Domingo (as vezes eu deixava gravando para assistir na noite seguinte, pois tinha batente na segunda), mas não posso, em particular, prestigiar estes profissionais que deram seus talentos e suas vozes, deixando uma marca indelével em nossos sonhos e imaginações.

    Forte abraço, Gil, parabéns pelo post, e um ótimo dia.

    Paulo Néry
    Filmes Antigos Club Artigos
    http://www.articlesfilmesantigosclub.blogspot.com/

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  2. Que bom que o tema é pertinente, Paulo. Sempre procuro encontrar assuntos que sejam interessantes de se ler. Muitos de nós fomos criados vendo filmes dublados na televisão com aquelas dublagens clássicas. Tão boas que quando certo filme ou série é lançado em DVD a distribuidora faz questão de anunciar: com a dublagem clássica, para atrair os fãs saudosos daqueles tempos. Os estúdios Herbert Hichers foram dos mais famosos estúdios de dublagem no Brasil e fizeram escola, já que a dublagem brasileira é considerada das melhores feitas no mundo. Abraços.

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  3. Só para fins de curiosidade: O Waldyr Santana era o dublador clássicos dos filmes de Tarzan. Dublou Weissmuller, Gordon Scott, Jock Mahoney e Mike Henry, e ficou bem caracterizado sua voz ao personagem. Impossível, por exemplo, não ler um gibi do Tarzan e não ter em minha mente a voz do Waldyr falando pelo personagem, rs. Abraços.

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  4. Legendados sempre.

    A dublagem prejudica o trabalho dos atores e atrizes presentes nos filmes, sem falar que muitas dublagens não traduzem exatamente a fala original do personagem, aplicando gírias que fogem do contexto do filme.

    parabéns pelo blog, já estou seguindo.

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  5. Eu acompanho cinema desde criança nos anos oitenta, antes do VHS explodir e da TV a cabo.

    Assisti muitos filmes dublados e concordo com o Paulo que as dublagens antigas eram ótimas, imortalizando vozes em séries e desenhos animados, porém como gosto pessoal, atualmente não assisto filmes dublados por alguns motivos.

    A perda do som original compromete muitas cenas e conforme o Película Criativa citou, as traduções muitas vezes não expressam a fala original, além de sumirem com palavrões e utilizarem gírias e bordões da moda para atingir o público de novelas.

    Vários canais a cabo estão dublando sua programação para atingir o público acostumado com a tv aberta, porém o ideal é existir a opção de som original e legendas.

    Na minha opinião não existe comparação, filmes legendados com o som original são uma questão de respeito a obra.

    Abraço

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  6. Gilberto amigão, eu qua não entendo chongas em iglês ou qualquer outro idioma, prefiro os dublados, só acho horrivel quando se está acostumado a ouvir determinado ator com a voz de um dublador e derrepente assiste a outro filme com o mesmo ator e um dublador diferente, parece qua a gente fica deslocado no filme.
    Grande abraço amigão!!!

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  7. ola amigo sou do dihitt vc me conheça , porque estou bloqueado não consigo comentar lah no disse se te fiz algo me desculpa.. ok espero que sejamos amigos abçs paz com deus

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  8. Animações e alguns filmes nostalgia da sessão da tarde (como vc aponta com alegria) não resisto...prefiro dublado. Aliás, respeito o trabalho dos dubladores que merecia ser mais valorizado pelos cinéfilos. Claro que há filmes que são destruídos por uma dublagem ruim, perde a qualidade do som, etc, mas não podemos generalizar, não é? Nizo Neto, por exemplo, foi o meu herói daquelas tardes comendo leite condensado dublando Ferris Bueller (perfeito) e até mesmo o Selton Mello teve um início de carreira notável como dublador.

    BKS e Herbert Richards foram as melhores, dublando tantos clássicos.

    Varia muito. Os mesmos filmes que gosto dublados, tbm curto legendados. Algumas fitas apenas legendado porque às vezes a tradução dificulta (Laranja Mecânica por exemplo). Não sou tão chato a ponto de abominar a dublagem.

    Parabéns pelo texto e discussão Gilberto.

    Abs.

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  9. As dublagens antigas têm uma qualidade muito melhor que as mais atuais justamente pelo fato de os dubladores "antigos" serem atores profissionais, de rádio novelas. As dublagens da série "A Feiticeira", por exemplo, é perfeita, assim como outras da mesma época. Já as mais modernas deixam muito a desejar. Hoje em dia qualquer pessoa pode fazer um curso de dublagem. Eu mesma já me inscrevi em um, e não é difícil conseguir o DRT. Me informei sobre isso. Se conhecer alguém do meio fica mais fácil ainda. Basta fazer uma ponta em uma peça, ou mesmo participar como figurante, que consegue o DRT. Até nesse seguimento tem o "jeitinho brasileiro". Sobre os desenhos, as produtoras são extremamente exigentes e as dublagens têm que passar pelo crivo delas. Talvez seja por isso que as dublagens dos desenhos são infinitamente melhores que as dos filmes. dentre os dubladores há os medalhões, como Garcia Junior, por exemplo, e os "dubladores oficais" de determinados atores. A gente ouve a voz e lembra de um monte de atores... Nos desenhos e em alguns programas de tv americanos exibidos aqui, tipo "Todo mundo odeia o Chris, e em documentários, isso é legal,eu até prefiro, mas em filmes, não, prefiro o original.
    Sobre a tradução: eu já critiquei muito as traduções das legendas.
    O tradutor tem que estar inteirado da cultura e dos hábitos do povo do idioma a ser traduzido, tem também que se contextualizar, para conseguir verter o texto para outro idioma com qualidade e fidelidade. Muitas vezes não é o caso de "traduzir", mas de "adaptar". E tudo isso com sincronismo. É complicado... e há ainda as exigências por parte dos estúdios. Uns não querem os palavrões do texto original,por exemplo, e o tradutor tem que achar um termo equivalente. Esse é um dos grandes desafios da tradução: a equivalência.
    Segundo um amigo meu, tradutor, há casos de traduções encomendadas de estúdios brasileiros em Miami, onde o custo é menor. Mas a maioria desses tradutores não são profissionais, não têm técnica, só moram lá há séculos, mas não reciclam o conhecimento do idioma, não estão por dentro de gírias e expressões da época, e a tradução sai meio nada a ver.
    Eu, particularmente, detesto filme dublado. Embora algumas vezes as legendas irritem por serem rápidas demais, ou brancas em uma cena muito clara,impossibilitando a leitura. Mas nada como ouvir a voz do próprio ator, conhecer suas idiossincrasias, seu estilo, etc. Acho muito legal a gente reconhecer os atores só de ouvir a voz.
    Na dublagem, atores diferentes têm todos a mesma voz, as mulheres então, nossa!já ouvi a Sandra Bullock com a voz da Paulina da novela mexicana A Usurpadora...
    E as vozes são de estúdio, abafadas. Às vezes parece que estão falando de dentro de uma lata.
    Respeito o trabalho dos dubladores, os de respeito, mas eu prefiro ouvir as vozes dos atores no original.


    Adorei o post, Gilberto.

    Abração.

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  10. Geralmente essa questão de filmes dublados ou legendados geram um debate muito interessante, os defensores de um ou de outro, aqueles que ficam no meio termo como eu, mas sabe que animações eu prefiro em versão dublada. Tem uns filmes baixados também que ninguém merece, a legenda é muito rápida e mal dá tempo de ler como bem citou a Ligeia, cenas claras então nem se fala. Algumas dublagens realmente mudam o texto original e citam gírias nacionais ou falam do Brasil e o espectador nem sabe se no original era assim, mas quem garante que as legendas também não fazem o mesmo?

    Aurélio também estranho quando mudam o dublador de um certo ator, parece que dependendo do estúdio os dubladores são diferentes, mas realmente são os mesmos das novelas mexicanas e das séries de tv...

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  11. Gilberto, tb acabo assistindo em qq formato, mas gosto mesmo do som original, alguns filmes perdem o sentido na hora de ser dublado e muitos filmes antigos tinha todo o sentido mudado com algumas dublagens. Não concordo q as dublagens antigas sejam melhores q as atuais. Acho q hj em dia elas estão muito melhores inseridos no contexto das obras. Abração!

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  12. Não tenho nem coragem de assistir a um filme dublado quando o assisto pela primeira vez, é para mim quase uma heresia, geralmente assisto dublado apenas quando estou mostrando algum filme para algum amigo, que não tenha intimidade com as legendas... Não sou tão tolerante com as dublagens por considerar que grande parte da atuação está na empostação vocálica e que mexer no som, prejudica não só o desempenho total do ator, que fica em partes, mas toda a mixagem de som do filme...

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  13. Respeito todas as opiniões, menos aquelas que falam que a dublagem é um lixo, as pessoas que citam isso não sabem o que estão dizendo. Eu sou o tipo versátil, vejo dublado e legendado sem problema algum, agora dizer que a dublagem é péssima, isso é uma mentira, já assisti filmes dublados que ficaram melhores que os originais, eu cheguei a ver filmes legendados que os atores não tinham tom (vocação), umas vozes ridículas fracas que davam até desanimo, então cheguei a ver estás versões dubladas e me dei conta de que nossa dublagem é excelente, a tal ponto de salvar vários filmes, pela sua competência magistral. A dublagem não existe só aqui no brasil, mas sim no mundo inteiro, tanto em filmes e desenhos. As pessoas falam que a dublagem muda o texto original isso é uma grande mentira, a dublagem muda os aspectos que saem no mesmo significado, isso até uma criança de 10 anos sabe, vocês acham mesmo que se a dublagem muda-se o texto pra valer, a imprensa não caía matando, isso são coisas que não é preciso nem dizer, vocês que criticam a dublagem deveriam saber. Dubladores como, André Filho,Cassius Romero,''Darcy Pedrosa'',Garcia Júnior,Luiz Feier Motta,Márcio Seixas,Márcio Simões,Newton da Matta,Orlando Drummond,Paulo Flores,Sílvio Navas,Selton Mello,Vera Miranda,Tatá Guarnieri e tantos outros, sempre dublaram a maioria das vezes, os mesmos atores e são dignos de aplausos por se esforçarem tanto e mostrarem para todos nós um belo trabalho. E agora não vêem dizer que sempre viram coisas legendadas por que isso não é verdade, a tv aberta sempre exibiu filmes e desenhos dublados , então por favor não venham querer bancar uma de critico ou falso intelectual, porque todos neste país por falta de opção na tv, já viram filmes, desenhos e séries dublados e acharam bom. O que falta nas pessoas é competência e opinião própria , para conseguir enxergar um trabalho bem feito, seja na musica, dublagem e filmes nacionais etc. A versatilidade e a opinião própria é a essência da alma, quem ainda não aprendeu a ver a ótima qualidade da dublagem, não será um cinéfilo de verdade, por não notar uma coisa que ainda irá crescer muito no ramo cinematográfico, por que hoje são os americanos que imperam o cinema, amanhã podem ser o Japão, França, Espanha, Índia, Brasil, e então todos precisarão dela, pela saudade de ver e ouvir algo em seu idioma, ou seja a incrível e excelente arte da ''dublagem''!.

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  14. concorcodo com o John lucas,eu vejo meuitos filmes,séries e desenhos fazendo sucesso aqui no Brasil,eles falam da boa atuação do atores,da boa animação do desenho,da boa tecnologia usada,dom bom diretor e etc.....e esquecem de mencionar os dubladores que dublaram,eu acho isso injusto,poxa vida,eles tem que falar dos dubladores,não só da boa produção ou tecnologia.

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  15. não da pra assistir filme dublado, o qualidade do áudio é ruim e muitas vezes a dublagem é feita de forma ridícula (diferenças nas gírias entre outras coisas) e a desculpa q nao da pra ler pra mim nao conta, o problema é q no brasil ninguém tem o habito de ler e na hora de ver o filme nao consegue ler e poe a culpa na legenda

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