Li no jornal O popular de domingo passado uma crônica que me chamou a atenção: Quero te pedir um favor. Nele a autora (uma psicóloga) pede favores ao amado e no último parágrafo pede que ele a ame como ela merece e que se um dia tudo tiver que acabar, que acabe de uma maneira que ela possa continuar lembrando dele com admiração e respeito por tudo que aconteceu, pois se não for dessa forma e ela tiver que arrancá-lo do seu íntimo, como se faz com um nódulo, o machucado fica.
Ontem tive a confirmação da verdade dessa crônica, quando vi alguém que me machucou e foi "arrancado". O local não sangra mais, nem dói, mas ainda incomoda o mal que causou.
Gilberto, que tal publicar a crônica completa? Achei o tema muio atraente.
ResponderExcluirO Falcão Maltês
Concordo com o Antonio. Gostaria muito de ler a crônica, Gilberto.
ResponderExcluirBelissimo posicionamento sentimental. Uma das coisas mais belas que já li. Entretanto, caro Gilberto, o humano que não passar pelo que passas e pelo que nossa poetisa deseja jamais passar, não irá conhecer VERDADEIRAMENTE a vida. São estes tombos, estes amargores, estas dores dilacerantes que nos faz homens (ser humano), que nos fortalece e nos impõe forças sobrenaturais para seguir encarando a vida com mais fortaleza.
ResponderExcluirAguente e se resigne. A vida é isso, é assim. Eu, por exemplo, amarguei uma que me serviu de exercicio para toda a vida. Perdi nove quilos, me humilhei, fumei como um desesperado e meu alimento era apenas cafezinho, porque era só o que descia, ouvi o que jamais terei coragem para citar e muito mais. Muito, MUITO mais.
Mas sarou. Sarou e hoje sou um homem muito mais forte, embora não a salvo de uma nova queda, mas queda que receberei e saberei melhor como cair.
Sem estes tombos a vida não é vida e não tem graça alguma.
jurandir_lima@bol.com.br
É Jurandir, com certeza me sinto bem mais forte e preparado para enfrentar os problemas sentimentais depois de ter apanhado tanto. Prometeram não me machucar... Assim espero.
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