Gilberto Carlos
Acordei de madrugada, como sempre.
Estava triste, como nunca.
Tentei dormir, não consegui.
Pensava em todos os problemas
E no quão insolúveis eles me parecem.
A tristeza só aumentava
E o dia não chegava.
Sentei aos pés da cama e chorei
Copiosamente, exageradamente
Como se toda a dor pudesse sair com as lágrimas
E eu pudesse me sentir mais leve.
Não sei se funcionou
Mas depois do choro eu dormi.
Bendito o sono e os sonhos
Onde os problemas não existem
E a gente pode até ser feliz.
É nessa hora que penso em uma frase que um colega de escola escreveu em meu diário quando eu era adolescente: "Só os sonhos nos dá o que a vida nos nega".
ResponderExcluirGilberto Carlos muito obrigada pelo selo liebster!
ResponderExcluirPessoas sensíveis, verdadeiramente humanas, são assim. Nimguém é tão forte que um dia não chore ao pé da cama, e nem tão fraco que não consiga dormir depois.
ResponderExcluirBonito poema, Gilberto. Sensível e humano.
um abraço.
Tudo na vida passa, amigo. Parece clichê, mas é vero.
ResponderExcluirO Falcão Maltês
Entendo perfeitamente seu desabafo, Gilberto. Infelizmente, durante o sono, podemos ter pesadelos. Mas uma boa noite de sono, faz muito bem sim. Quanto mais euvivo, mais gosto de dormir, tendo até ânsias de dormir para sempre, ou se não dormir e acordar num mundo diferente e bem melhor do que esse no qual vivemos.
ResponderExcluirAbraços