Vanessa Gerbelli em As mães de Chico Xavier |
No
dia das mães, todas as homenagens feitas são poucas, pois ninguém nesse mundo é
capaz de nos amar como nossas mães. Só elas são capazes de fazer qualquer coisa
por nós, até dar suas próprias vidas.
São
diversos os filmes que falam desse importante papel que elas desempenham por
toda a sua vida. Vejamos alguns deles:
MÃE
É MÃE (EUA, 1996)
Albert
Brooks, abalado por seu segundo divórcio, vai passar uns dias na casa de sua mãe,
há anos viúva (Debbie Reynolds). Muita análise psicológica em torno de uma
conturbada relação entre mãe e filho. Foi também o retorno de Debbie ao cinema
depois de vários anos de ausência.
MÃE
CORAGEM (Itália, 1989)
Durante
a 2ª guerra mundial, mãe e filha são estupradas por soldados marroquinos e
tentam sobreviver a uma Itália devastada. Era o retorno de Sophia Loren no
remake do filme Duas mulheres (1961) de Vitorio De Sica, que deu a Sophia o
Oscar de melhor atriz.
MÃES
EM LUTA (Irlanda, 1995)
Vinte
e um presos são detidos como criminosos comuns e fazem greve de fome para serem
reconhecidos como criminosos políticos. Suas mães unem-se para exigir uma ação
concreta do governo britânico.
MARCAS
DO DESTINO (EUA, 1985)
A
luta de uma mãe (Cher) para criar o filho (Eric Stoltz) que tem uma doença rara que deforma o
rosto e inicia um romance com uma menina cega. Belíssimo!
MAMÃE
NÃO QUER QUE EU CASE (EUA, 1991)
Policial
de Chicago (John Candy) solteirão e dominado pela mãe (Maureen O’Hara)
apaixona-se pela tímida filha do dono de uma funerária. A mãe como o próprio título
diz, não quer que ele case de forma alguma. Macaulay Culkin faz uma ponta.
MAMÃEZINHA
QUERIDA (EUA, 1981)
Atriz
de Hollywood (Faye Dunaway) mantém relacionamento conflituoso com a filha
adotiva (Diana Scarwid). Adaptação do livro de Chistina Crowford, filha de Joan
Crowford em que ela retrata os maus tratos que teria recebido na infância. Chocante
para os fãs de Joan.
MAMÃE
É DE MORTE (EUA, 1994)
Mãe
de família torna-se serial killer, já que tem o hábito de resolver seus
problemas de forma rápida e violenta, eliminando todos que atravessam seu
caminho. Hilário filme estrelado por Kathleen Turner.
MAMÃE
FAZ 100 ANOS (Espanha, 1980)
O centésimo
aniversário da matriarca (Geraldine Chaplin) reúne uma estranha família num
casarão espanhol. Grande filme de Carlos, continuação de Ana e os lobos (1972).
JOGUE
A MAMÃE DO TREM (EUA, 1987)
Professor
irritado com a ex-mulher (Danny DeVito) e aluno com mãe megera (Billy Cristal)
fazem um pacto: cada um deve eliminar o desafeto do outro. Paródia hilária de
Pacto Sinistro de Hithcock.
LEMBRANÇAS
DE HOLLYWOOD (EUA, 1990)
Por
exigência dos estúdios, atriz de segunda (Meryl Streep) volta a morar com mãe
(Shirley MacLaine), atriz de meia idade, famosa e alcoólatra. As duas passam a
limpo suas vidas no meio de muitas farpas.
SONATA
DE OUTONO (Suécia, 1978)
O
filme de Bergman que eu mais gosto. Depois da morte do companheiro, famosa
concertista de piano (Ingrid Bergman) decide visitar a filha que não vê há mais
de sete anos (Liv Ullmann). O jogo da verdade e amargura ao qual as duas se
entregam, faz vir a tona velhos rancores e amarguras.
MINHA
MÃE É UMA SEREIA (EUA, 1990)
Adorava
ver e rever esse filme na Sessão da Tarde da Globo. Cher vive a mãe de Winona
Ryder e Christina Ricci que tem que se conformar em ficar mudando sempre de
cidade, até que a mãe encontra um homem sério (Bob Hoskins).
MÃE
E FILHA (Rússia, 1997)
Um
filho cuida de sua mãe que adoeceu. Os dois passeiam pelo campo, ele lê poemas
e cartões postais no filme que revelou o diretor Aleksandr Sokuvok.
MÃE
POR ACASO (EUA, 1939)
Funcionária
de loja é confundida com a mãe de um bebê abandonado na porta de um orfanato. Grande
interpretação de Ginger Rogers.
MINHA
MÃE GOSTA DE MULHER (Espanha, 2002)
Uma
famosa pianista, mãe de três filhos, se apaixona por uma jovem emigrante ilegal
tcheca. A notícia provoca uma reação confusa em uma das filhas, que tenta separa-las.
MAMMA
ROMA (Ilália, 1962)
Prostituta
(Anna Magnani) que agora tem uma banca na feira, tem problemas quando o filho
de 16 anos vai morar com ela e se envolve na vida de crimes. Segundo longa de Píer
Paolo Pasolini.
AS
MÃES DE CHICO XAVIER (Brasil, 2011)
Este filme encerrou as comemorações dos 100 anos de nascimento de Chico Xavier. Nelson Xavier revive o papel do médium. É a história de duas mães que perdem seus filhos e tem que lidar com a dor da perda e uma terceira que pensa em abortar. Cartas psicografadas as ajudarão.
Nossa que ótimas lembranças cinematográficas Gilberto! Abraços.
ResponderExcluirPuxa, que legal, nem me dei conta de que haviam tantos filmes relacionados à mãe. Marcantes para mim foram Jogue a mamãe do trem e Minha mãe é uma sereia. Adoro! Um abraço!
ResponderExcluirSão infinitos os variados tipos de mães.
ResponderExcluirTemos todos ou quase todas em uma só.
Gilberto, Um dia das mães festivo.
Beijos!
Gostei da lista, é diferente de outras que vi. Muito bom!
ResponderExcluirhttp://eaicinefilocadevoce.blogspot.com.br/
Senti muita falta daqui! Que post ótimo! Desses que você citou eu vi Jogue Mamãe do Trem, Minha Mãe é uma Sereia e Mamãe é de Morte. O que mais gostei: Mamãe é de Morte. Adore esse filme! Um joia do humor negro, a gente acaba rindo do jeito dela, dos assassinatos que ela comete, e a ironia maior está no final. Pior é que o diretor John Waters jura que é baseado em uma história real! Além disso, a serial killer é uma dona de casa perfeita, de uma família perfeita, de uma casa perfeita, onde tudo funciona perfeitamente graças a ela. Enfim, é uma crítica social às famílias aparentemente perfeitas. Kathleen Turner está ótima! Gosto muito dela. Arrasou também em As Virgens Suicidas e em A Joia do Nilo, junto com o Michael Douglas. Nesse filme Michael Douglas dá uma de Indiana Jones. Cá pra nós, essa mãe, apesar de assassina, merece uma homenagem em forma de post só pra ela... Que tal? rs.
ResponderExcluirUm abração, Gilberto.
Ah, Gilberto, eu vi também Mamãezinha Querida. Achei o máximo! Apesar de eu gostar muito de Joan Crowford e dos filmes que vi com ela, deu pra ver que ela era uma mulher neurótica e problemática. Ela adotou aquelas crianças para se promover, e as usava para passar uma imagem de uma boa mulher, uma estrela de Hollywood que fez um ato de bondade ao adotar duas crianças órfãs. Antes já tinha lido o livro. Impressionante! Gostei muito dos dois.
ResponderExcluirMarcas do Destino foi inspirado numa história real.
ResponderExcluirAliás, a filha do Roberto Justus parece ter a mesma doença que o rapaz do filme tinha.
M., com certeza ótimas lembranças de cinema.
ResponderExcluirBia, também adoro Minha mãe é uma sereia.
Janice, são vários tipos de mães umas loucas, outras convencionais, mais todas preocupadas com seus filhos.
Rafael, obrigado. Também gostei de sua lista.
Ligeia, que bom que voltou... Também adoro Mamãe é de morte e agradeço pela sugestão sobre o post desse filme, mas como tem um bom tempo que vi, não me lembro dos detalhes, então vou escrever sobre Kathleen Turner, que é uma atriz que adoro. Quanto à Mamãezinha querida, ainda não vi, mas parece ser muito bom. Uma vilã de primeira, das piores, as que se fingem de mocinhas.
Léo, me disseram que a filha de Roberto Justus tinha mesmo uma doença rara, mas eu não sabia que era a mesma doença do personagem de Marcas do destino.
Vou aguardar o post sobre Kathleen Turner! Também adoro!
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