quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

LUA NOVA (EUA, 2009) ***



O primeiro filme da saga Crepúsculo era tão fraco e mal feito, com uns efeitos especiais toscos, que achei que não conseguiria ver nenhuma de suas três continuações, mas mudei de idéia e acabei gostando de “Lua Nova”, o segundo filme da série. É o mais romântico e consequentemente menos violento deles.

O vampiro Edward (Robert Pattinson) decide se afastar de sua amada Bella (Kristen Stewart), achando que assim poderia protege-la. Bella se desespera e encontra apoio em Jacob (Taylor Lautner) que começa como índio, mas depois corta o cabelo (ainda bem) e se revela um lobo. Está formado o triângulo amoroso da trama. Robert Pattinson aparece pouco, com mais freqüência no início e no final, o que deu chance a Taylor Lautner brilhar e até ameaçar o posto de galã da saga.

“Lua Nova” agrada aos adolescentes, em especial as meninas com seu romantismo açucarado, pitadas de Romeu e Julieta, cuja trama é discutida em sala de aula e em seguida quase se torna realidade, quando Edward pensa que Bella se matou e tenta fazer o mesmo, enquanto Jacob sofre por amá-la e saber que não é correspondido.

A trama fica inconclusa e acaba de uma hora para outra (claro que depois de 130 minutos, o que é de praxe nas adaptações dos livros de Stephenie Meyer). No ano passado foi lançado o 3º filme, “Eclipse” e em 2011 é a vez de “Amanhecer”, o desfecho que teve cenas filmadas no Brasil e será divido em duas partes para aumentar a arrecadação, como fizeram também com a última parte de “Harry Potter e as relíquias da morte”.

Se você for romântico (mesmo que não seja adolescente) vai acabar gostando, é só ter um pouquinho de paciência.



3 comentários:

  1. Olá, Gilberto. Muito bom o seu blog. Suas resenhas são ótimas. Adoro cinema, mas não sou entendida. Isso é com os Rubens Ewald Filho e Gilberto Cinema da vida... rs. Minha opinião é sómente a de quem assiste e comenta. Se me permite, sinceramente não gostei nem um pouco de Crepúsculo. Achei a história insossa, vazia, sem a densidade própria das histórias de vampiros como Entrevista com o Vampiro e Drácula de Bran Stoker, por exemplo. A Bella então, uma chatice à parte: sem graça, mau humorada e cheia de irritantes idiossincrasias, como baixar o olhar, morder o lábio e pôr o cabelo atrás da orelha (tudo ao mesmo tempo) durante o filme inteiro! Sem contar que ela parecia uma toxina botulínica disfarçada de atriz: sem expressão nenhuma. Os vampiros do filme têm mais "vida". Até a personagem de "Os vampiros que se mordam" consegue ser mais rica. "Bella", só Lugosi mesmo, que com um "l" só consegue ser incomparávelmente melhor. A do livro não é muito diferente, mas é menos chata e enfadonha, tem um pouco mais de cor e humor. Com td isso, nem pensei em ver as sequências (Lua Nova e Eclipse).
    Para mim, o saldo positivo dessa "saga" vampiresca, além do da conta corrente da Stephenie Meyer, é que os filmes e livros da série despertaram o interesse da moçada pelo clássico "O Morro dos Ventos Uivantes", de Emily Brontë, que ganhou capa nova, bem ao estilo da série Crepúsculo.

    Perdão pela extensão do comentário, e parabéns pelo blog e por suas resenhas! Virei sempre aqui conferir as novidades. Prometo ser mais sucinta... rs

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  2. Obrigado pelos comentários, Ligéia. São muito pertinentes. Realmente os atores Kristen Stewart e Robert Pattinson deixam a desejar na interpretação e muitas vezes fazem "cara" de nada. Agradeço pela comparação com o Rubens Ewald Filho, que é um crítico que eu adoro e cheguei a conhecer pessoalmente, mas quem sou eu perto dele? Quanto à extensão dos comentários, não se preocupe. Pode comentar o quanto quiser e quantas vezes quiser, o Gilberto Cinema agradece. Visitei o seu blog e virei seguidor. Abraços.

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  3. Gilberto, também gosto muito das críticas de Rubens Ewald Filho; Noite de Oscar sem os comentários dele não tem graça, rs. Tive o privilégio de conhecê-lo num teatro, na peça "Tieta". O achei simpático, simples e discreto.

    Abraços.

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