A malvada (All about Eve). Direção: Joseph L. Mankiewicz. Com: Bette Davis, Anne Baxter, George Sanders, Thelma Ritter, Celeste Holm e Marilyn Monroe. Drama, 132 min.
Um clássico indiscutível. Recordista em indicações ao Oscar (14), vencendo os de diretor, roteiro, ator coadjuvante, som e figurinos. Bette Davis e Anne Baxter foram indicadas como melhores atrizes, mas perderam.
Quem nunca assistiu ao filme, pensa que “A malvada” refere-se à personagem de Bette Davis devido à infinidade de vilãs interpretadas com maestria por ela, mas na verdade, a malvada é a personagem de Anne Baxter e o título original já indica isso: “Tudo sobre Eve”.
O filme tem início numa premiação em que Eve prepara-se para receber o prêmio de melhor atriz e um longo flashback mostra o que ela fez para chegar até ali, primeiro fingindo-se de fã e devota de Margo (Bette Davis), o uso de artimanhas para que ela faltasse a uma apresentação de sua peça e Eve pudesse substituí-la e chantageando a mulher do roteirista para conseguir o papel de protagonista na peça seguinte que lhe rende o prêmio.
No fundo é uma homenagem ao teatro. O cinema e seus astros e estrelas são citados, mas nunca vistos. O filme é sobre a arte de interpretar nos palcos, mas principalmente sobre a maldade humana e o que as pessoas são capazes de fazer para subir na vida e se apossar do que é do outro, usando de falsidade e golpes baixos. O final é bem irônico, mostrando que as coisas que fazemos, voltam para nós.
Pedro Almodóvar homenageou “A malvada” em “Tudo sobre minha mãe”, quando mãe e filho assistem uma exibição do filme na televisão e reclamam da péssima tradução que os títulos recebem para exibição nacional (o que acontece também no Brasil). Aquela história também fala sobre teatro e uma atriz famosa que passa por problemas, mas a maldade é mais discreta.
Curiosidades: A história é vagamente inspirada em um caso acontecido com Tallulah Bankhead (Um barco e nove destinos). Marilyn Monroe faz uma pontinha como uma atriz em ascensão, já dando sinais do estrelato que viria logo a seguir. O diretor Joseph L. Mankiewicz em seguida dirigiria os clássicos “De repente no último verão” (1959) e “Cleópatra” (1963), ambos com Elizabeth Taylor.
Um filme imperdível!
Um clássico indiscutível. Recordista em indicações ao Oscar (14), vencendo os de diretor, roteiro, ator coadjuvante, som e figurinos. Bette Davis e Anne Baxter foram indicadas como melhores atrizes, mas perderam.
Quem nunca assistiu ao filme, pensa que “A malvada” refere-se à personagem de Bette Davis devido à infinidade de vilãs interpretadas com maestria por ela, mas na verdade, a malvada é a personagem de Anne Baxter e o título original já indica isso: “Tudo sobre Eve”.
O filme tem início numa premiação em que Eve prepara-se para receber o prêmio de melhor atriz e um longo flashback mostra o que ela fez para chegar até ali, primeiro fingindo-se de fã e devota de Margo (Bette Davis), o uso de artimanhas para que ela faltasse a uma apresentação de sua peça e Eve pudesse substituí-la e chantageando a mulher do roteirista para conseguir o papel de protagonista na peça seguinte que lhe rende o prêmio.
No fundo é uma homenagem ao teatro. O cinema e seus astros e estrelas são citados, mas nunca vistos. O filme é sobre a arte de interpretar nos palcos, mas principalmente sobre a maldade humana e o que as pessoas são capazes de fazer para subir na vida e se apossar do que é do outro, usando de falsidade e golpes baixos. O final é bem irônico, mostrando que as coisas que fazemos, voltam para nós.
Pedro Almodóvar homenageou “A malvada” em “Tudo sobre minha mãe”, quando mãe e filho assistem uma exibição do filme na televisão e reclamam da péssima tradução que os títulos recebem para exibição nacional (o que acontece também no Brasil). Aquela história também fala sobre teatro e uma atriz famosa que passa por problemas, mas a maldade é mais discreta.
Curiosidades: A história é vagamente inspirada em um caso acontecido com Tallulah Bankhead (Um barco e nove destinos). Marilyn Monroe faz uma pontinha como uma atriz em ascensão, já dando sinais do estrelato que viria logo a seguir. O diretor Joseph L. Mankiewicz em seguida dirigiria os clássicos “De repente no último verão” (1959) e “Cleópatra” (1963), ambos com Elizabeth Taylor.
Um filme imperdível!
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