O cinema existe há 114 anos e exerce várias funções, como entreter, ensinar, fazer o espectador pensar sobre o tema tratado em determinado filme, mas uma de suas principais funções é persuadir o público. Essa intenção já nasce desde a elaboração do argumento e do roteiro, quando roteiristas, produtores e o diretor do filme resolvem a forma como vão tratar determinado assunto e como fazer isso de uma forma convincente a fim de persuadir o espectador de que aquilo que ele está assistindo é real.
Os filmes têm um poder muito grande sobre o público. Podem diminuir preconceitos ou aumentá-los. Isso vai depender das intenções daquele diretor e da forma como o assunto é abordado naquela obra.
O gênero mais persuasivo do cinema certamente é o documentário, que chega até o público como transcrição pura da realidade, o que não chega a ser totalmente verdade, já que há formas de se maquiar a realidade a fim de torná-la mais atrativa a todos. Isso pode ser feito durante as filmagens onde o diretor pode direcionar uma entrevista para que ela atinja suas intenções, extraia mais emoção ou verdade do entrevistado ou mesmo na montagem do filme, onde o montador vai escolher as cenas que ele considera mais verdadeiras para conseguir o seu verdadeiro intento, além de atrair o público pagante o obter lucro: persuadir.
Na realidade, não há tantas diferenças entre ficção e documentário. O filme Nanook, o esquimó (1922) de Robert Flaherty é a prova disso. Esse filme foi considerado uma revelação e um desbloqueio diante dos artifícios do cinema, mas apesar de descrever as ações reais, era encenado depois de uma antropológica pesquisa de Flaherty no Alaska. Era na verdade, o início dos docudramas que misturam atores com personagens reais, uma realidade ficcional ou vice-versa. Até o cinema brasileiro fez vários docudramas. Entre eles, pode-se destacar “Até a última gota” (1980) de Sérgio Rezende, onde o ator José Dumont representa um lavrador que para matar a fome, vende seu sangue com muita freqüência e vai enfraquecendo aos poucos. São contadas também histórias de pessoas que morreram devido à tal prática. Outro exemplo é “Que bom te ver viva” (1989) de Lúcia Murat em que Irene Ravache interpreta uma mulher torturada durante a ditadura militar em meio a depoimentos reais.
Os documentários podem ser feitos de forma objetiva ou subjetiva, sendo a objetiva aquela que mostra as situações e os personagens reais e subjetiva quando mostra a maneira de ver dos próprios personagens, a maneira como vêem seus próprios problemas.
É importante que o espectador conheça os diversos estilos e assuntos abordados pelo cinema, mas que tenha o discernimento para separar o que é bom do que é ruim. Seja enfim, um crítico que assiste a tudo para ter conhecimento.
Os filmes têm um poder muito grande sobre o público. Podem diminuir preconceitos ou aumentá-los. Isso vai depender das intenções daquele diretor e da forma como o assunto é abordado naquela obra.
O gênero mais persuasivo do cinema certamente é o documentário, que chega até o público como transcrição pura da realidade, o que não chega a ser totalmente verdade, já que há formas de se maquiar a realidade a fim de torná-la mais atrativa a todos. Isso pode ser feito durante as filmagens onde o diretor pode direcionar uma entrevista para que ela atinja suas intenções, extraia mais emoção ou verdade do entrevistado ou mesmo na montagem do filme, onde o montador vai escolher as cenas que ele considera mais verdadeiras para conseguir o seu verdadeiro intento, além de atrair o público pagante o obter lucro: persuadir.
Na realidade, não há tantas diferenças entre ficção e documentário. O filme Nanook, o esquimó (1922) de Robert Flaherty é a prova disso. Esse filme foi considerado uma revelação e um desbloqueio diante dos artifícios do cinema, mas apesar de descrever as ações reais, era encenado depois de uma antropológica pesquisa de Flaherty no Alaska. Era na verdade, o início dos docudramas que misturam atores com personagens reais, uma realidade ficcional ou vice-versa. Até o cinema brasileiro fez vários docudramas. Entre eles, pode-se destacar “Até a última gota” (1980) de Sérgio Rezende, onde o ator José Dumont representa um lavrador que para matar a fome, vende seu sangue com muita freqüência e vai enfraquecendo aos poucos. São contadas também histórias de pessoas que morreram devido à tal prática. Outro exemplo é “Que bom te ver viva” (1989) de Lúcia Murat em que Irene Ravache interpreta uma mulher torturada durante a ditadura militar em meio a depoimentos reais.
Os documentários podem ser feitos de forma objetiva ou subjetiva, sendo a objetiva aquela que mostra as situações e os personagens reais e subjetiva quando mostra a maneira de ver dos próprios personagens, a maneira como vêem seus próprios problemas.
É importante que o espectador conheça os diversos estilos e assuntos abordados pelo cinema, mas que tenha o discernimento para separar o que é bom do que é ruim. Seja enfim, um crítico que assiste a tudo para ter conhecimento.
Nenhum comentário:
Postar um comentário