RODRIGO SANTORO depois de fazer várias novelas e mini-séries na
Rede Globo foi descoberto pelos americanos numa ponta quase sem falas em “As
panteras detonando”. Em seguida vieram pequenos papéis como o de “Em
Roma na Primavera” (filme inglês feito para a televisão) e no belo
“Simplesmente amor”. Depois de 3 anos de intervalo, retornou com o papel do
vilão Xerxes em “300” ,
e em 14 episódios da série “Lost”, num papel sem pé nem cabeça que morre sem
dizer a que veio. Tem se dedicado quase exclusivamente ao cinema
americano: as duas partes de “Che”, “Centurião vermelho”, “Leonera”, “O
golpista do ano” e “Recém-formada”, mas apesar de falar inglês fluentemente não
tem papéis significativos. Em “O golpista do ano” seu nome aparece em terceiro
lugar nos créditos, mas seu personagem desaparece logo de cena e em "O que
esperar quando você está esperando" que estreou há poucos dias tem muitas
falas, o que acabou calando a boca de seus detratores.
ALICE BRAGA é sobrinha de Sonia Braga e filha da atriz Ana Braga
que participou de “O beijo da mulher aranha” e de “Cabeça a prêmio” de
Marco Ricca. Alice estreou no cinema em “Cidade de Deus” (2002) e já em 2006
participou da co-produção Brasil/Argentina “Só Deus sabe” e de “12 horas até o
amanhecer”, filme americano feito no Brasil. No ano seguinte fez
“Rummikub" (que eu não conheço) e de “Eu sou a lenda”, como
co-protagonista ao lado de Will Smith. Sua carreia estrangeira dá mostras
de ser muito bem sucedida, apesar do pequeno papel de mexicana em “Território
Restrito”. Está em cartaz nos cinemas com “Na estrada” de Walter Salles.
GISELE ITIÊ nasceu no México, mas veio
para o Brasil com quatro anos de idade. Estreou nas novelas da Rede Globo e
ultimamente protagonizou “Bela, a feia”, adaptação da colombiana “Betty, a
feia” na Record. Está em cartaz nos cinemas como a mocinha do polêmico filme de
Sylvester Stallone, “Os mercenários” que teve várias cenas filmadas no Brasil.
Já JULIANA PAES ainda “engatinha” nesse quesito. Participou da
estreia de Márcio Garcia como diretor, “Amor por acaso” que foi rodado nos
Estados Unidos com um elenco internacional, mas depois disso não prosseguiu no
cinema internacional. Atualmente é a protagonista do remake de Gabriela.
MORENA BACCARIN nasceu no Rio de Janeiro em 1979 e está radicada
nos Estados Unidos desde os sete anos. Atuou no filme Serenity (2005), mas o
seu forte são as séries de TV, como Firefly, O.C. Um estranho no paraíso,
Stargate SG-1, V e Homeland, as que fizeram seu nome ser conhecido.
FERNANDA ANDRADE nasceu em São José dos Campos em 1984 e mudou-se
para os Estados Unidos aos 11 anos. Aos 16 já tinha estreado For love or
country da HBO, além de outros telefilmes e algumas séries de Tv, mas só
alcançaria o sucesso como a protagonista do Terror Filha do Mal (2012), que fez
grande sucesso de bilheteria.
WAGNER MOURA estreou nos longas metragens com Sabor da paixão, o
filme americano estrelado por Penelope Cruz e filmado na Bahia. Depois
tornou-se um dos atores mais prestigiados do cinema brasileiro, estrelando
filmes como O caminhos das nuvens, Cidade baixa, Saneamento básico - O filme e
Tropa de elite que fez enorme sucesso inclusive no exterior onde venceu um
prêmio no Festival de Berlim. Atualmente está em pós-produção Elysium, sua
estreia no cinema americano, ao lado de Matt Damon, Jodie Foster e Alice Braga.
Em seguida participará de Fellini Black and white e do longa brasileiro Serra
Pelada, sinal de que ele não pretende abandonar o cinema brasileiro.
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Rodrigo Santoro é um ótimo ator(é só ver o desempenho dele em Heleno), mas os estudios de lá não conseguem ver o seu talento ou não querem saber.
ResponderExcluirInfelizmente os EUA tem essa péssima coisa a fazer com atores barsileiros. Acho sim, que eles veem o talento (no caso de Rodrigo Santoro), só acham que o cara deve fazer papéis sem destaque, por alguma finalidade. De todos mencionados, a mais sortuda na área, sem dúvida é a Alice Braga.
ResponderExcluirOs americanos colocam, deixa no banho maria, e enquanto isso eles acreditam que estão bombando.
ResponderExcluirBeijos!!!!
Gosto muito do Rodrigo Santoro e de Wagner Moura.
ResponderExcluirNa minha opinião, participar de filmes ou séries e frequentar o meio, não é exatamente ser estrela, é trabalhar no estrangeiro, como em muitas outras profissões. Isso na minha opinião. Acho que, por mais que alguns dos atores e atrizes postados tenham realmente talento, dificilmente chegarão a ser estrelas de Hollywood, porque os americanos têm uma cultura de valorizar o que é deles, não são como nós. No caso das atrizes brasileiras, estrela de Hollywood mesmo, só Carmem Miranda. Outros tempos...
Um abraço, Gilberto.
Oi, Gilberto. Eu não imaginava que haviam tantos brasileiros fazendo parte do cenário internacional. Mas não acho que seja necessário estar no estrangeiro para confirmarem seu talento. Um abraço!
ResponderExcluirPercebo que talvez haja uma leve ironia no "Tipo Exportação" que compõe o título das três partes do post. Porque, convenhamos, boa parte deles teria se dado bem melhor se não tivessem investido em uma carreira internacional. Outros tantos não deveriam nunca ter saído do circuíto nevelístico, que é onde transitam com maior destreza...
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