sexta-feira, 8 de outubro de 2010

OS FILMES DOS TRAPALHÕES



Os Trapalhões destacaram-se como o grupo de maior sucesso de público e de maior longevidade da história do cinema brasileiro. Inicialmente era formado por Renato Aragão e Dedé Santana (Manfried Santana) que estrearam no filme “NA ONDA DO IÊ IÊ IÊ” (1966).


Na época, Renato participava do programa A cidade se diverte da TV Excelsior, quando surgiu a primeira formação do grupo com Ivon Cury, Ted Boy Marino e Wanderley Cardoso que participaram do 2º filme: “ADORÁVEL TRAPALHÃO” (1967).






No ano seguinte o sucesso de Ted Boy Marino foi aproveitado em “DOIS NA LONA” (1968), quando um convite da Tv Record produziu o encontro do 3º trapalhão, Antonio Carlos Bernardes, rebatizado por Grande Otelo como Mussum.




Renato Aragão e Dedé Santana estrelaram até uma pornochanchada bem ingênua, “A ILHA DOS PAQUERAS” (1970), onde eles juntamente com Dino Santana (irmão de Dedé) paqueravam quatro modelos em um luxuoso navio.



BONGA, O VAGAGUNDO (1971), era protagonizado por Renato e tinha influências de Charlie Chaplin, na estreia do personagem Didi Mocó.

As paródias das histórias clássicas tiveram início com ALI BABÁ E OS 40 LADRÕES (1972) e prosseguiram com:

Aladin e a lâmpada maravilhosa (1974)

Robin Hood – O trapalhão da floresta (1974)

O Trapalhão na ilha do tesouro (1975)

Simbad – O marujo trapalhão (1976)

O Trapalhão nas minas do Rei Salomão (1976)

Os trapalhões no planalto dos macacos (1976), uma paródia do Planeta dos macacos, série de filmes famosos na época.


O trio trocou a TV Record pela TV Tupi em 1974, quando o quarteto foi completado com o acréscimo de Mauro Faccio Gonçalves, apelidado por Renato de Zacarias, ou Zacaria por influência da numerologia. Estrearam na Rede Globo em 1976 e no cinema em 1977 com OS TRAPALHÕES NA GUERRA DOS PLANETAS, paródia de Guerra nas estrelas.


Em seguida fizeram O CINDERELO TRAPALHÃO (1979)

O Rei e os trapalhões (1979)

O incrível monstro trapalhão (1980)

Os três mosquiteiros trapalhões (1980)

O MUNDO MÁGICO DOS TRAPALHÕES (1981), documentário sobre o sucesso do grupo.

OS VAGABUNDOS TRAPALHÕES (1981)

OS SALTIMBANCOS TRAPALHÕES (1981), dos filmes mais queridos pelo público, com canções de Chico Buarque e Lucinha Lins com a partner.

O TRAPALHÃO NA ARCA DE NOÉ (1983), estreia de Xuxa nos filmes do grupo, o que se repetiria várias outras vezes. Foi também a primeira briga, Renato estrelou esse filme enquanto os outros três estrelaram ATRAPALHANDO A SUATE (1983).

O CANGACEIRO TRAPALHÃO (1983), um dos meus preferidos com Regina Duarte no elenco.

Os trapalhões na Serra pelada (1983)

A filha dos trapalhões (1984)

Os trapalhões e o mágico de Oroz (1984)

Os trapalhões no reino da fantasia (1985) que misturava atores e a animação feita por Maurício de Souza.

Os trapalhões e o rei do futebol (1986), com o “rei” Pelé.

Os trapalhões no rabo do cometa (1986).

Os fantasmas trapalhões (1987)

Os trapalhões no auto da compadecida (1987)

Os heróis trapalhões (1988)

O casamento do trapalhões (1988), paródia do clássico “Sete noivas para sete irmãos”. Adoro!

A princesa Xuxa e os trapalhões (1989)

Os trapalhões na terra dos monstros (1989), com Angélica.

Uma escola atrapalhada (1990), o último com a participação de Zacarias, que morreu naquele ano.

O mistério de Robin Hood (1990)

Os trapalhões e a árvore da juventude (1991), o último de Mussum.

Depois da morte de Zacarias e Mussum e da “era Collor”, foram 06 anos de recessão até O NOVIÇO REBELDE (1997), quando o grupo retornou só com Renato Aragão e Dedé Santana e mais recentemente só com Renato.

Simão, o fantasma trapalhão (1998)

O trapalhão e a luz azul (1999)

Um anjo trapalhão (2000)

Didi – O cupido trapalhão (2003)

Didi – O caçador de tesouros (2005)

O cavaleiro Didi e a princesa Lili (2006)

O guerreiro Didi e a ninja Lili (2008)

Dos 47 filmes dos trapalhões, só me resta ver UM ANJO TRAPALHÃO, que foi adaptado de um especial de fim de ano da Rede Globo e foi um fracasso e O GUERREIRO DIDI E A NINJA LILI, a segunda parceria de Renato e sua filha Livian Aragão.



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