segunda-feira, 11 de outubro de 2010

PLATA QUEMADA ****



Só nos letreiro finais é que fiquei sabendo que se tratava de uma história real passada em 1965, pois parece ser meio atemporal, só deixando claro ser uma história de época, numa cena na praia. Depois de “Nove Rainhas”, o cinema argentino chamou novamente a atenção do mundo com este “Plata Quemada” que é sobre um roubo, mas principalmente sobre como o amor por acontecer nas situações mais inusitadas.

A distribuidora nacional preferiu não traduzir o título (que seria Dinheiro Queimado) e é o dinheiro, o estopim dessa história de amor entre dois homens que se conhecem num banheiro público, vão morar juntos e depois se envolvem em um roubo que acaba dando errado, pois apesar de ficarem com o dinheiro, tem que fugir para o Uruguai (a história começa na Argentina) e viver escondidos. Com o passar dos dias, a situação vai se complicando para o bando, até o inevitável final onde o título é explicado.

O amor dos dois é frustrado. Um deles parece ser esquizofrênico, ouve vozes em sua cabeça e de uma hora para outra resolve se afastar do parceiro para não desperdiçar seu sêmen, pois acredita que quem desperdiça o sêmen se afasta de Deus e apesar de se negar a transar, fica morrendo de ciúmes quando o outro se envolve com uma mulher.

Há cenas bastante ousadas de nudez e sexo, onde se prova que os latinos são bem calientes, e apesar de ser um filme de arte, não é endereçado apenas ao público GLS. Qualquer um pode se interessar e embarcar nesse thriller empolgante que tem mais de duas horas, que passam sem o espectador perceber.

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