sexta-feira, 29 de abril de 2011

AS MUSAS DO CINEMA NOVO - PARTE 2


ISABEL RIBEIRO - Considerada uma das mais brilhantes atrizes brasileiras. Nasceu em 1941 em São Paulo (SP). Tentou o suicídio aos 20 anos, quando ingeriu 60 comprimidos de tranqüilizante e depois desse acontecimento, virou atriz, estreando no ano seguinte na peça A bruxinha que era boa de Maria Clara Machado e no cinema em ABC do amor (1966). Seu papel mais famoso foi o de Madalena em São Bernardo (1972), mas atuou também em Os herdeiros (1969), Azyllo muito louco (1969), Os condenados (1973) e Feliz ano velho de 1987 (seu último filme) e nas novelas O rebu, Champagne, Sol de verão e Helena. Morreu em 1990 em decorrência de um câncer.



LUIZA MARANHÃO - Uma das primeiras estrelas do Cinema Novo. Atuou na televisão, nos shows de calouros e no teatro de revista até seu primeiro filme: Barravento (1960) de Glauber Rocha. Fez ainda A grande feira (1961), Assalto ao trem pagador (1962), Ganga Zumba (1963) e Garota de Ipanema (1967). Morou por um tempo na Itália, onde trabalhou como modelo e fez Faculdade de Letras e Filosofia. Retornou ao Brasil em 1977 e abandonou a carreira em 1980, quando atuou no filme Rio de Prata.


ODETE LARA - Nasceu em 1928. Sua mãe suicidou-se quando ela tinha seis anos e o pai quanto fez 18. Estreou ao lado de Mazaroppi em O gato de madame (1956) e depois fez Boca de ouro (1962), Noite vazia (1964), O dragão da maldade contra o santo guerreiro (1968), Os herdeiros (1969), Câncer (1972) e Quando o carnaval chegar (1972). Chamou a atenção também em Copacabana me engana (1969) e A rainha diaba (1974), suas melhores interpretações. Lançou sua autobiografia e abandonou a carreira em 1985, quando participou de Um filme 100% brasileiro. Ana Maria Magalhães dirigiu em 2002, sua cinebiografia: Lara, que foi muito criticada.


LEILA DINIZ – Iniciou carreira na televisão nas novelas de Glória Magadan e depois tornou-se musa dos brasileiros em “Todas as mulheres do mundo”, de Domingos de Oliveira. Participou ainda de Fome de amor (1968) e Azyllo muito louco (1970), ambos de Nelson Pereira dos Santos. Em seguida chocou os conservadores ao aparecer grávida de biquíni na praia e ao dar uma entrevista bombástica para o jornal “O Pasquim”, fato que prejudicou sua carreira. Morreu em 1972, aos 27 anos, quando o avião em que viajava, explodiu em Nova Delhi, onde fora divulgar o filme “Mãos Vazias” (1971) de Luiz Carlos Lacerda.


ANA MARIA MAGALHÃES - Estreou nos palcos em Quatro num quarto, dirigida por Zé Celso Martinez Correia e no cinema em Garota de Ipanema (1967). Em seguida atuou em Azyllo muito louco (1969), Como era gostoso o meu francês (1970), Mãos vazias (1971), Uirá – Um índio em busca de Deus (1972), Joana Francesa (1973) e Anchieta José do Brasil (1977). Estreou como diretora no episódio Final Call de Erotique (1995) e em seguida fez o filme sobre Odete Lara intitulado Lara (2002).



2 comentários:

  1. Que time, Gilberto! Ana Maria Magalhães. Dentes separados, peitos pequenos e caídos, e daí! Muito mulher, muito atriz!

    Odete Lara, uma vida mais q sofrida. Já sabia do seu sofrimento, e haja sofrimento para sobreviver assim. Ótima atriz, 1,60 de altura, parecia ser mais... qual homem q nos bons tempos dela, não a desejou?

    Isabel Ribeiro, ainda bem q os 60 tranquizantes não a mataram. Sobre o seu talento... saudades.

    Me desculpe, mas Leila Diniz, apenas me excitou quando eu era adolescente, e, se não me falha a memória foi num programa do Chacrinha, no qual ela estava muito assanhada.

    Não conheço Luiza Maranhão.

    Ótimo post, Gilberto!

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  2. Obrigado pelo comentário Roderick. Realmente é um time de peso.

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