Direção: Liliana Cavani. Com: Gudrun Ladgrebe, Mia Takaki. Drama, 96 min.
A polêmica diretora Liliana Cavani (O porteiro da noite) dirigiu em 1985, esse também polêmico BERLIN AFFAIR sobre o romance entre uma alemã casada e uma japonesa e as conseqüências desse amor junto à sociedade conservadora. Quando o marido traído decide formar um triângulo amoroso, o castelo de cartas parece destinado a ruir.
Escândalos e polêmicas são sempre interessantes para tirar o cinema do marasmo, mas o tiro saiu pela culatra em Berlin affair, que comete o erro de criar um romance lésbico paranóico, principalmente por parte da personagem japonesa que é possessiva e cria um escarcéu toda vez que a amante se afasta. Aliás, esse é o problema da maior parte dos filmes que tratam de lesbianismo e homossexualismo ao contar histórias de personagens desequilibrados e que tendem a terminar tragicamente, mas ele foi feito em 1985 e a situação mudou um pouco depois disso.
Um professor diz para a personagem principal e narradora escrever um livro contando a sua história depois que a dor sarar, já que a nostalgia não passa nunca. E essa foi a fala que eu mais gostei no filme. Talvez eu vá me lembrar dela, até depois de ter esquecido a trama.
A polêmica diretora Liliana Cavani (O porteiro da noite) dirigiu em 1985, esse também polêmico BERLIN AFFAIR sobre o romance entre uma alemã casada e uma japonesa e as conseqüências desse amor junto à sociedade conservadora. Quando o marido traído decide formar um triângulo amoroso, o castelo de cartas parece destinado a ruir.
Escândalos e polêmicas são sempre interessantes para tirar o cinema do marasmo, mas o tiro saiu pela culatra em Berlin affair, que comete o erro de criar um romance lésbico paranóico, principalmente por parte da personagem japonesa que é possessiva e cria um escarcéu toda vez que a amante se afasta. Aliás, esse é o problema da maior parte dos filmes que tratam de lesbianismo e homossexualismo ao contar histórias de personagens desequilibrados e que tendem a terminar tragicamente, mas ele foi feito em 1985 e a situação mudou um pouco depois disso.
Um professor diz para a personagem principal e narradora escrever um livro contando a sua história depois que a dor sarar, já que a nostalgia não passa nunca. E essa foi a fala que eu mais gostei no filme. Talvez eu vá me lembrar dela, até depois de ter esquecido a trama.
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