Direção: Breno Silveira. Com: Thiago Martins, Vitória Frate, Rocco Pitanga, Cyria Coentro, Paulo César Grande, Babu Santana. Drama, 118 min.
Quando escrevi sobre MARÉ – NOSSA HISTÓRIA DE AMOR, me perguntei se ainda havia necessidade de recontar pela enésima vez a história de Romeu e Julieta, mas ERA UMA VEZ... (não confundir com o filme homônimo de 1993, dirigido por Arturo Uranga) prova que se a produção for caprichada, a história bem contada e o elenco afiado, isso é possível, e é o que acontece com este novo filme de Breno Silveira, que dirigiu em 2005, o estupendo sucesso “2 filhos de Francisco”.
Era uma vez... é a história de Dé (Thiago Martins), um menino que cresceu na favela do Cantagalo na zona sul de Ipanema, viu o irmão do meio ser assassinado e o mais velho ir preso, mesmo que injustamente. Dé se encanta com Nina (Vitória Frate que depois desse filme fez sucesso na novela Caminho das Índias, como a filha de Alexandre Borges), menina de classe alta que havia brigado com o antigo namorado.
No início tive a impressão que o filme fugiria do “estilo” Romeu e Julieta, pois os pais aceitam a relação, inclusive o pai dela (Paulo César Grande) e funciona mais como o retrato da intolerância e do abismo que separa as pessoas de classes sociais diferentes, mesmo aquelas que se amam. Mas a situação piora quando Carlão (Rocco Pitanga), o irmão de Dé, foge da cadeia e pretende tomar o morro para si, tornando a situação insustentável e o final trágico, inevitável.
No fundo é também a história do ator Thiago Martins, que dá depoimento ao final. Ele que estreou em “Cidade de Deus”, ainda mora no morro, teve um irmão assassinado, perdeu outro para o tráfico e foi abandonado pelo pai, mais ou menos como acontece aqui. Essa informação ajuda muito esse filme emocionante que fala de pessoas que estão próximas fisicamente, mas não se reconhecem no próximo.
Quando escrevi sobre MARÉ – NOSSA HISTÓRIA DE AMOR, me perguntei se ainda havia necessidade de recontar pela enésima vez a história de Romeu e Julieta, mas ERA UMA VEZ... (não confundir com o filme homônimo de 1993, dirigido por Arturo Uranga) prova que se a produção for caprichada, a história bem contada e o elenco afiado, isso é possível, e é o que acontece com este novo filme de Breno Silveira, que dirigiu em 2005, o estupendo sucesso “2 filhos de Francisco”.
Era uma vez... é a história de Dé (Thiago Martins), um menino que cresceu na favela do Cantagalo na zona sul de Ipanema, viu o irmão do meio ser assassinado e o mais velho ir preso, mesmo que injustamente. Dé se encanta com Nina (Vitória Frate que depois desse filme fez sucesso na novela Caminho das Índias, como a filha de Alexandre Borges), menina de classe alta que havia brigado com o antigo namorado.
No início tive a impressão que o filme fugiria do “estilo” Romeu e Julieta, pois os pais aceitam a relação, inclusive o pai dela (Paulo César Grande) e funciona mais como o retrato da intolerância e do abismo que separa as pessoas de classes sociais diferentes, mesmo aquelas que se amam. Mas a situação piora quando Carlão (Rocco Pitanga), o irmão de Dé, foge da cadeia e pretende tomar o morro para si, tornando a situação insustentável e o final trágico, inevitável.
No fundo é também a história do ator Thiago Martins, que dá depoimento ao final. Ele que estreou em “Cidade de Deus”, ainda mora no morro, teve um irmão assassinado, perdeu outro para o tráfico e foi abandonado pelo pai, mais ou menos como acontece aqui. Essa informação ajuda muito esse filme emocionante que fala de pessoas que estão próximas fisicamente, mas não se reconhecem no próximo.
cara eu adorei esse filme ele parace bem a minha realidade eu e josy samos asim ela e rica eu sou ... mais esse filme mecheu muito com migo e com ela obrigado
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