quarta-feira, 17 de novembro de 2010

JILL CLAYBURGH (1944 - 2010)



Só fiquei sabendo que a atriz Jill Clayburgh teria morrido há poucos dias. Tinha 66 anos e morreu de leucemia (contra a qual lutava há 21 anos) no dia 05/11. A atriz alcançou o sucesso na década de 70, quando foi indicada ao Emmy, o Oscar da TV americana em 1976 pelo papel de prostituta em “Reportagem perigosa” (1975) e em seguida recebeu indicação ao Oscar, o prêmio de melhor atriz no Festival de Cannes e vários elogios da crítica pelo papel da mulher que depois de mais 15 anos de casamento, precisa reaprender a viver sozinha em “Uma mulher descasada” (1978. Os elogios se repetiram por “La luna” (1979), “Encontros e desencontros” (1979), “Essa é minha chance” (1980) e “Gente diferente” (1987).

Jill nasceu em 30/04/1944 na cidade de Nova York em uma família rica e por isso brigava contra tudo e contra todos. Ela mesma assumiu que era auto-destrutiva, mas toda essa raiva foi canalizada no teatro que ela descobriu na faculdade. Estreou no cinema em “O casamento” (1969) de Brian DePalma, que era seu amigo. Três anos antes tinha conhecido e se apaixonado por Al Pacino, mas o romance não deu certo por ela ser rica (parece coisa de cinema).

Depois de se casar com o teatrólogo David Rabe, do nascimento de seu primeiro filho e da doença, diminuiu o ritmo de trabalho, atuando com maior freqüência em séries de TV. Ultimamente participou como coadjuvante de “E agora meu amor?” (1997), “Indo até o fim” (1997), “Coisas do amor” (2001) e “Recortes da minha vida” (2006) e das séries “Ally McBeal” (2000), “Nip/Tuck” (2004) e “O desafio” (2004).




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