Filmes sobre doenças são sempre difíceis, provocam choro com muita facilidade e ainda correm o risco de ser piegas ou melodramáticos, mas quando vem travestidos de histórias de amor, se tornam mais fáceis. É o caso de Amor e outras drogas que no início parece até um filme erótico com ousadas cenas de nudez e sexo entre Jamie (Jake Gyllenhall) e as mulheres que ele encontra para transar sem compromisso, inclusive Maggie (Anne Hattaway) que compartilha com ele o descompromisso.
Mas como nada pode ser perfeito, Maggie sofre do Mal de Parkinson – coisa incomum para alguém de 26 anos – e deixa isso claro desde o primeiro encontro. Quando ela faz a revelação é até estranho pela naturalidade com que aceita o fato de sofrer de uma doença degenerativa e incurável. O Mal de Parkinson está em sua fase inicial, mas com o agravamento dos tremores sua força inicial se mostra insuficiente e ela necessita do apoio de Jamie, que já está apaixonado. Mas como ela poderia pedir isso a ele? E como ele abdicaria de encontrar outra pessoa que não fosse doente para lhe dedicar todo o cuidado que ela necessita? Por amor?
Amor e outras drogas (o título se explica por Jamie ser vendedor de medicamentos, inclusive o Viagra) não é melodramático, apesar de bem triste em alguns momentos. O choro pode surgir nesses instantes, mas é tão sensível e cativante que são lágrimas bem vindas por mostrarem a força do amor.
Quero assistir por ser um filme diferente na carreira do Edward Zwick. Bom texto!
ResponderExcluirhttp://cinelupinha.blogspot.com/
Agora você me fez ter vontade de assistir o filme. DEve ser uma bela história.
ResponderExcluirO Gyllenhall é um dos meus atores preferidos. Mas ainda não vi esse filme. Tá na minha lista.
ResponderExcluirAbração,
O Falcão Maltês