terça-feira, 11 de outubro de 2011

FANTASIA


Reunião de oito segmentos em desenho animado ao som de música clássica:
• Tocata em fuga em ré menor de Bach;
• Quebra-nozes de Tchaikowsky;
• Aprendiz de feiticeiro de Dukas;
• A dana das horas de Ponchielli;
• Ritual de primavera de Stravinsky;
• Sinfonia pastoral de Beethoven;
• Uma noite no monte Calvo de Mussorgsky;
• Ave Maria de Gonoud.


Era sonho de Walt Disney fazer um desenho animado sem estrutura narrativa, uma tentativa de dar forma aos sonhos.
Custou quase US$ 3 milhões, uma fortuna na época e quase levou o estúdio à falência pois foi fracasso de bilheteria. Só conseguiu se pagar nos anos 70, quando foi reconhecido como um clássico, mas nunca foi um filme de grandes plateias.


Interessante por mostrar às crianças de uma forma divertida, o gosto pela música clássica. Mas talvez elas achem o filme longo demais e um pouco chato. Os menores devem gostar mais. São inesquecíveis os segmentos: “Aprendiz de feiticeiro”, protagonizado pelo camundongo Mickey, que já foi exibido várias vezes nas manhãs da Globo e é o mais conhecido deles; “A dança das horas”, com a valsa dos avestruzes, hipopótamos, elefantes e jacarés – o melhor episódio; e também “Sinfonia Pastoral” com a dança dos cavalos voadores. Para as crianças não se sentirem entediadas, poderiam ser mostrados apenas esses três episódios. Os adultos com certeza devem gostar bem mais e lembrar com saudade de sua infância.


Disney queria criar várias “Fantasias” ao longo dos anos, mas não concretizou. Só em 2000 foi lançado “Fantasia 2000” com novos episódios e a repetição de “Aprendiz de feiticeiro” em versão restaurada. A repercussão foi bem menor e o filme foi considerado inferior, mas eu achei bem interessante.


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