sexta-feira, 7 de outubro de 2011

QUALQUER GATO VIRA-LATA


A peça teatral Qualquer gato vira-lata tem uma vida sexual mais sadia que a nossa de Juca de Oliveira foi vista por mais de um milhão de pessoas entre 1998 e 2002 e deu origem a esse filme que teve seu título reduzido apenas para Qualquer gato vira-lata, o que não dá dimensão do que trata a história, mas com certeza é mais fácil de lembrar e pronunciar.


Tati (Cléo Pires) gosta de Marcelo (Dudu Azevedo) que gosta de todas as outras mulheres e Conrado (Malvino Salvador) é um professor de Biologia que defende a teoria evolucionista de Charles Darwin de que o macho deve ser audacioso e partir para a conquista, o que garantirá que sua espécie perdure, pois se um macho fraco e medroso repassar seus genes, sua espécie poderá ser extinta. O professor defende que com os humanos acontece o mesmo e as mulheres estão invertendo os papéis e assumiram o papel da conquista. O que é o caso de Tati, que serve para confirmar ou refutar a hipótese da tese. Mas claro que “o amor na prática é sempre ao contrário” (como já dizia Cazuza) e o triângulo amoroso está formado.


Qualquer gato vira-lata é um filme que se assiste com grande interesse e um dos filmes mais românticos feitos na atualidade pelo cinema brasileiro. A química entre Cléo Pires e Malvino Salvador é impressionante e o antagonismo entre ele e Dudu Azevedo deu tão certo que os dois repetem os papéis na novela Fina estampa, onde também brigam pela mesma mulher, só que dessa vez a disputada é Carolina Dieckman.


 Repetiu o mesmo sucesso que a peça e foi visto por 1.178.099 espectadores. Não perca!


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