Direção: Frank Marshall. Com: Paul Walker, Bruce Greenwood, Jason Biggs, Moon Bloodgood e Wendy Crewson. Drama. 120 min.
Além das clássicas animações, os Estúdios Disney sempre produziram filmes como este, feitos para toda a família e por isso emocionam tanto adultos quanto crianças.
Como o próprio subtítulo original já anuncia, é baseado em fatos reais ocorridos no Japão em 1958 com dois cães e não com seis como acontece aqui, para tornar tudo mais emocionante. O Japão já produziu uma versão dessa história em 1983, com o título de Nankyoku Monogatari que concorreu no Festival de Berlim e tinha música de Vangelis.
É a história de Jerry (Paul Walker de Velozes e Furiosos) que acompanha um cientista (Bruce Greenwood) na Antártida em busca de um meteorito supostamente vindo do planeta Mercúrio. Eles são levados no trenó pelos fiéis e amestrados cães huskies de Jerry, que são devidamente apresentados no início do filme. Na espedição também estão Charlie (Jason Biggs de American Pie) e Katie (Moon Bloodgood), que é o interesse romântico do filme. Devido a uma tempestade eles são obrigados a sair da Antártida rapidamente e não podem levar os cães.
Os dias passam e os valentes cães fazem de tudo para sobreviver naquele frio desolador com a parca comida e os incidentes que acontecem com alguns deles, mas apesar disso permanecem unidos. Quando um se machuca, os outros trazem comida (geralmente aves) e lhe fazem companhia, como se transmitissem sem uma única palavra, toda a dor que sentem. Muito mais convincentes que muitos atores, claro que com uma ajudinha dos efeitos digitais.
Seis meses depois Jerry ainda não conseguiu esquecer seus cães e ainda sonha encontrá-los vivo, por isso a antiga equipe volta para procura-los.
O filme é dirigido por Frank Marshall (Aracnofobia, Congo e Vivos, este também sobre sobreviventes na neve, dessa vez, pessoas), além de produzir vários filmes, como alguns de Steven Spielberg.
Disseram-me que eu choraria vendo a história. Não cheguei a tanto, mas me emocionei e gostei muito. E olha que tinha uma certa resistência em assisti-lo, pois pensei que seria muito melodramático. Para quem gosta de cachorros é mais fácil se envolver, mas para quem não gosta também não é diferente.
Lembrei-me de uma fala do livro O PEQUENO PRÍNCIPE de Antoine de Saint-Exupery: “Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas”, que resume todo o filme.
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