Direção: Walter Lima Jr. Com: Geraldo D’el Rey, Sávio Rolim, Antonio Pitanga, Maria Lúcia Dahl, Anecy Rocha e Rodolfo Arena. 110 min.
Li há alguns anos o romance Menino de Engenho de José Lins do Rego que conta a história de Carlinhos, um menino que vai para o engenho do avô depois da morte de sua mãe e ali encontra outros parentes que preenchem a sua carência paterna, se apaixona, tem a iniciação sexual, encontra amigos e ao final amadurece.
Morria de vontade de assistir a este que foi o primeiro filme dirigido por Walter Lima Jr. (A ostra e o vento) em 1965 e qual não foi minha surpresa ao perceber que o filme é bem inferior ao livro e não traz as mesmas emoções. Tudo é meio corrido e o personagem de Carlinhos (Sávio Rolim) parece um coadjuvante frente aos adultos Geraldo D’el Rey, Maria Lúcia Dahl (em um de seus primeiros filmes) e Anecy Rocha (irmã de Glauber Rocha). Glauber (Terra em transe) aqui assume a função de produtor, mas eu não sei a que se deve a frieza e falta de emoção no filme. O cinema novo estava começando e Walter estreou aqui depois de ser assistente de Glauber em Deus e o diabo na terra do sol. Este filme foi muito elogiado, recebeu vários prêmios em festivais de todo o Brasil e foi restaurado recentemente, mas não me tocou nem um pouco, talvez porque eu não goste muito dos filmes do cinema novo, mas se você gostar, arrisque. (4,0)
Morria de vontade de assistir a este que foi o primeiro filme dirigido por Walter Lima Jr. (A ostra e o vento) em 1965 e qual não foi minha surpresa ao perceber que o filme é bem inferior ao livro e não traz as mesmas emoções. Tudo é meio corrido e o personagem de Carlinhos (Sávio Rolim) parece um coadjuvante frente aos adultos Geraldo D’el Rey, Maria Lúcia Dahl (em um de seus primeiros filmes) e Anecy Rocha (irmã de Glauber Rocha). Glauber (Terra em transe) aqui assume a função de produtor, mas eu não sei a que se deve a frieza e falta de emoção no filme. O cinema novo estava começando e Walter estreou aqui depois de ser assistente de Glauber em Deus e o diabo na terra do sol. Este filme foi muito elogiado, recebeu vários prêmios em festivais de todo o Brasil e foi restaurado recentemente, mas não me tocou nem um pouco, talvez porque eu não goste muito dos filmes do cinema novo, mas se você gostar, arrisque. (4,0)
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