A chanchada foi um gênero cinematográfico de grande aceitação popular que dominou o cinema brasileiro nos anos 30, 40 e principalmente 50. enfrentava os filmes americanos que faziam muito sucesso desde aquela época.
Foi muito criticada, pois se achava que ela não tinha nada a dizer e isso vem da origem do nome cianciata, que significa um discurso sem sentido, uma coisa vulgar, um argumento falso. Em espanhol chanchada significa “porcaria”, mas isso não era verdade, sempre havia algo por trás daquelas histórias ingênuas e algo maliciosas.
No início, serviam para divulgar as marchinhas carnavalescas e vários filmes traziam a palavra carnaval no próprio nome, como “Alô, alô, carnaval” (35), “Carnaval no fogo (49), Carnaval Atlântida (53) e Carnaval em Marte (55). Com o decorrer do tempo, as histórias ficaram mais complexas com a introdução de novas situações dramáticas, abandonando um pouco seu lado teatral e radiofônico.
A maior produtora de chanchada foi a Atlântida, fundada em 1941 pelos irmãos José Carlos Burle e Paulo Burle que produziu sucessos como “Não adianta chorar”, “Esse mundo é um pandeiro”, “E o mundo se diverte”, “Carnaval no fogo”, “Aviso aos navegantes”, “Nem Sansão nem Dalila”, “Matar ou correr” e “O homem do Sputinik”. Em 1962, com o começo da derrocada do gênero, a empresa fechou as portas, só realizando em seguida algumas co-produções. Em 1975, Carlos Manga, um dos astros do gênero, dirigiu um documentário sobre o estúdio: Assim era a Atlântida.
Foram vários os astros e estrelas daquele período, com destaque, como Oscarito, Grande Otelo, Dercy Gonçalves, Eliana, Anselmo Duarte, José Lewgoy, Zezé Macedo, Cyll Farney e Fada Santoro.
As produções eram baratas e tinham retorno garantido de público que lotava os cinemas, mas no começo da década de 60, a fórmula já estava desgastada e o gênero começava a dar seus últimos suspiros, depois de quase três décadas de sucesso.
Em 1989, o escritor Sérgio Augusto lançou pela Companhia das Letras, o livro “O mundo é um pandeiro” que conta a história do gênero e é uma das fontes mais consultadas quando se fala em chanchada.
No início também tinha um pouco de preconceito, mas isso passou e agora adoro as chanchadas. Acho que é impossível gostar de cinema brasileiro e ignorar algum gênero específico. Se ainda não conhece (o que é bem improvável), passe a conhecer também.
Foi muito criticada, pois se achava que ela não tinha nada a dizer e isso vem da origem do nome cianciata, que significa um discurso sem sentido, uma coisa vulgar, um argumento falso. Em espanhol chanchada significa “porcaria”, mas isso não era verdade, sempre havia algo por trás daquelas histórias ingênuas e algo maliciosas.
No início, serviam para divulgar as marchinhas carnavalescas e vários filmes traziam a palavra carnaval no próprio nome, como “Alô, alô, carnaval” (35), “Carnaval no fogo (49), Carnaval Atlântida (53) e Carnaval em Marte (55). Com o decorrer do tempo, as histórias ficaram mais complexas com a introdução de novas situações dramáticas, abandonando um pouco seu lado teatral e radiofônico.
A maior produtora de chanchada foi a Atlântida, fundada em 1941 pelos irmãos José Carlos Burle e Paulo Burle que produziu sucessos como “Não adianta chorar”, “Esse mundo é um pandeiro”, “E o mundo se diverte”, “Carnaval no fogo”, “Aviso aos navegantes”, “Nem Sansão nem Dalila”, “Matar ou correr” e “O homem do Sputinik”. Em 1962, com o começo da derrocada do gênero, a empresa fechou as portas, só realizando em seguida algumas co-produções. Em 1975, Carlos Manga, um dos astros do gênero, dirigiu um documentário sobre o estúdio: Assim era a Atlântida.
Foram vários os astros e estrelas daquele período, com destaque, como Oscarito, Grande Otelo, Dercy Gonçalves, Eliana, Anselmo Duarte, José Lewgoy, Zezé Macedo, Cyll Farney e Fada Santoro.
As produções eram baratas e tinham retorno garantido de público que lotava os cinemas, mas no começo da década de 60, a fórmula já estava desgastada e o gênero começava a dar seus últimos suspiros, depois de quase três décadas de sucesso.
Em 1989, o escritor Sérgio Augusto lançou pela Companhia das Letras, o livro “O mundo é um pandeiro” que conta a história do gênero e é uma das fontes mais consultadas quando se fala em chanchada.
No início também tinha um pouco de preconceito, mas isso passou e agora adoro as chanchadas. Acho que é impossível gostar de cinema brasileiro e ignorar algum gênero específico. Se ainda não conhece (o que é bem improvável), passe a conhecer também.
Nenhum comentário:
Postar um comentário