O autêntico precursor do Cinema Novo foi Nelson Pereira dos Santos, com os filmes Rio 40 graus e Rio Zona Norte, apesar de Glauber Rocha em seu livro Revisão Crítica do Cinema Brasileiro dizer que ele teria começado com Humberto Mauro ainda na década de 30.
Era inimigo número 1 da chanchada, que diziam ser um cinema alienado e consequentemente despolitizado, enquanto o Cinema Novo falava da situação política do Brasil, que estava às portas de uma ditadura militar quase interminável.
Apesar de vários diretores do gênero, o nome mais reconhecido foi o de Glauber Rocha que pregava a estética da fome e o slogan “uma câmera na mão e uma idéia na cabeça”, o que era bem verdade, já que vários de seus filmes não tinham roteiro pré-establecido e contavam histórias incompreensíveis. Apesar de sua fama, não gosto de sua obra, com exceção de seu primeiro filme “Barravento”, mas seus maiores sucessos vieram depois com “O dragão da maldade contra o santo guerreiro”, “Deus e o diabo na terra do sol” e principalmente “Terra em transe”, que conseguiram prêmios internacionais, principalmente na Europa,que o acolheu na época do exílio.
Nelson Pereira dos Santos tem grande importância no gênero, além de ser seu precursor, dirigiu ainda a bela adaptação do livro de Graciliano Ramos, “Vidas secas”, “Fome de amor”, “Azyllo muito louco” e “Como era gostoso o meu francês”.
Chamaram atenção também: Ruy Guerra (Os fuzis), Cacá Diegues com o insuportável “Os herdeiros”, além de Leon Hirsman, Paulo César Saraceni (Porto das caixas), Davi Neves (Memória de Helena), Gustavo Dahl (O Bravo Guerreiro), Eduardo Coutinho (O homem que comprou o mundo), Luis Sérgio Person (São Paulo S/A), Arnaldo Jabor (Opinião pública), Paulo Gil Soares, Geraldo Sarno, Eduardo Escorel, Maurice Capovilla, Roberto Pires e Roberto Farias (o mais popular de todos eles).
O Cinema Novo é idolatrado por várias pessoas, principalmente os intelectuais e aqueles de classes sociais elevadas e não se pode negar a importância que teve para o cinema Brasileiro, inclusive na divulgação do nosso cinema para o mundo, mas nunca foi um cinema popular ou que rendesse grandes bilheterias. As histórias herméticas, politizadas e às vezes incompreensíveis, afastavam o público que preferia as chanchadas, os filmes marginais ou as pornochanchadas.
Acompanho tudo no cinema brasileiro, mas o Cinema Novo nunca esteve entre meus gêneros ou períodos preferidos, apesar de ter gostado de alguns filmes e ser fã de vários cineastas daquela época.
Era inimigo número 1 da chanchada, que diziam ser um cinema alienado e consequentemente despolitizado, enquanto o Cinema Novo falava da situação política do Brasil, que estava às portas de uma ditadura militar quase interminável.
Apesar de vários diretores do gênero, o nome mais reconhecido foi o de Glauber Rocha que pregava a estética da fome e o slogan “uma câmera na mão e uma idéia na cabeça”, o que era bem verdade, já que vários de seus filmes não tinham roteiro pré-establecido e contavam histórias incompreensíveis. Apesar de sua fama, não gosto de sua obra, com exceção de seu primeiro filme “Barravento”, mas seus maiores sucessos vieram depois com “O dragão da maldade contra o santo guerreiro”, “Deus e o diabo na terra do sol” e principalmente “Terra em transe”, que conseguiram prêmios internacionais, principalmente na Europa,que o acolheu na época do exílio.
Nelson Pereira dos Santos tem grande importância no gênero, além de ser seu precursor, dirigiu ainda a bela adaptação do livro de Graciliano Ramos, “Vidas secas”, “Fome de amor”, “Azyllo muito louco” e “Como era gostoso o meu francês”.
Chamaram atenção também: Ruy Guerra (Os fuzis), Cacá Diegues com o insuportável “Os herdeiros”, além de Leon Hirsman, Paulo César Saraceni (Porto das caixas), Davi Neves (Memória de Helena), Gustavo Dahl (O Bravo Guerreiro), Eduardo Coutinho (O homem que comprou o mundo), Luis Sérgio Person (São Paulo S/A), Arnaldo Jabor (Opinião pública), Paulo Gil Soares, Geraldo Sarno, Eduardo Escorel, Maurice Capovilla, Roberto Pires e Roberto Farias (o mais popular de todos eles).
O Cinema Novo é idolatrado por várias pessoas, principalmente os intelectuais e aqueles de classes sociais elevadas e não se pode negar a importância que teve para o cinema Brasileiro, inclusive na divulgação do nosso cinema para o mundo, mas nunca foi um cinema popular ou que rendesse grandes bilheterias. As histórias herméticas, politizadas e às vezes incompreensíveis, afastavam o público que preferia as chanchadas, os filmes marginais ou as pornochanchadas.
Acompanho tudo no cinema brasileiro, mas o Cinema Novo nunca esteve entre meus gêneros ou períodos preferidos, apesar de ter gostado de alguns filmes e ser fã de vários cineastas daquela época.
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