segunda-feira, 21 de março de 2011

AS VIRGENS SUICIDAS (EUA, 1999) ***


Estreia na direção da filha de Francis Ford Coppola, Sofia Coppola, que tinha tentado anteriormente a carreira de atriz, mas depois desistiu, quando foi sumariamente criticada pro seu papel em “O poderoso chefão 3”, dirigida pelo pai.

Ela mesma escreveu o roteiro baseado no livro de Jeffrey Eugenides que por sua vez tinha se baseado em um caso verídico ocorrido nos Estados Unidos dos anos 70. A história de cinco irmãs virgens e reprimidas pelos pais (James Woods e Kathleen Turner) que decidem se suicidar. O filme já começa com a tentativa frustrada da caçula, que mais tarde consegue o seu intento pulando em cima de uma cerca. Depois de um tempo, tudo parece melhorar quando o pai autoriza que quatro rapazes as levem ao baile da escola, mas como uma delas (Kirsten Dunst) resolve dormir com o namorado (Josh Hartnett) e só chega em casa no dia seguinte, a repressão retorna. Os pais as tiram da escola e as prendem no quarto, mas elas tem um plano mirabolante de libertação.

As virgens suicidas é uma crítica ferrenha ao falso moralismo dos americanos e consequentemente de alguns pais que não percebem o mal que podem causar na alma de seus filhos com o autoritarismo.

Sofia Coppola lançou futuros astros com esse filme: Kirsten Dunst, Josh Hartnett e Hayden Christensen, mas o elenco conta ainda com James Woods, Kathleen Turner, Danny DeVito (quase irreconhecível), Scott Glenn e Michael Pare. Em seguida, Sofia dirigiu o premiado “Encontros e Desencontros” com Bill Murray e Scarlett Johansson, “Maria Antonieta” também com Kirsten e “Um lugar qualquer” do ano passado, mas que ainda nem foi lançado por aqui. Vale a pena conhecer todos os trabalhos dessa diretora.







2 comentários:

  1. Estou com esse filme em casa a um tempão e ainda estou enrolando para assistir. Breve verei e depois digo o que achei. =)

    :: João Linno ::

    ResponderExcluir
  2. Vi esse filme na rede telecine, mais de uma vez. A história é boa, o filme tbm. Muito tenso, achei bem dirigido, mas eu não entendo nada de direção cinematográfica, o que quero dizer é que achei que a história foi bem conduzida, a estreante não perdeu a mão, soube adaptar a história e manter a tensão (e a atenção) o tempo todo.
    O elenco é ótimo, e a Kathleen Turner está perfeita (como em "Serial Mom" - que tbm é baseado em uma história real).

    Bem lembrado!

    Abraços.

    ResponderExcluir