sexta-feira, 4 de novembro de 2011

CEDO DEMAIS - PARTE 5


LEILA LOPES – Chamou a atenção dos brasileiros ao viver uma professora na novela “Renascer” (1993) e uma mulher duvidosa em “O Rei do Gado” (1996), ambas de Benedito Ruy Barbosa. Porém os papéis na televisão foram escasseando e ela aceitou protagonizar uma trilogia de filmes pornográficos em 2008 (Pecados e tentações, Pecado sem perdão e Pecado final). Cometeu suicídio em 2009, aos 40 anos.


CHIQUINHO BRANDÃO, protagonista dos clássicos “A marvada carne” (1985), “Cidade oculta” (1986) e “Beijo 2348/72” (1988), morreu em 1991, aos 38 anos num acidente automobilístico.


CAIQUE FERREIRA, protagonista de “As Aventuras de um Paraíba” (1983) e “A flor do desejo” (1984), participou de inúmeras novelas desde “Brilhante” (1981) até “O sexo dos anjos” (1989). Morreu em 1994, aos 39 anos de insuficiência respiratória.



IRVING SÃO PAULO – Iniciou carreira no teatro aos seis anos de idade, no cinema em “A noiva da cidade” (1978) e na televisão na novela “Final feliz” (1982). Era um dos atores preferidos da autora Ivani Ribeiro, da qual fez várias tramas e irmão do também ator Ilya São Paulo. Faleceu em 2006, aos 41 anos, de falência múltipla dos órgãos, decorrente de pancreatite.


GLAUCE ROCHA – uma das musas do cinema novo e protagonista de um dos filmes que eu mais gosto, “Um homem sem importância” (1971), morreu em 1971, aos 41 anos de problemas cardíacos.


RÔMULO ARANTES – foi campeão brasileiro de natação, antes de estrear como ator na novela “Brilhante” (1981), a qual se seguiram várias outras, como “Perigosas peruas” (1992) e “Quatro por quatro” (1994). Morreu num acidente aéreo em 2000, aos 43 anos. Seu filho Rômulo Arantes Neto, também é ator.


RAUL SEIXAS – O maluco beleza da música brasileira, cultuado até hoje por sucessos como “Ouro de tolo”, “Metamorfose ambulante” e “Gitã”. Morreu em 1989, aos 44 anos de cirrose hepática.


SÉRGIO CARDOSO – Estreou no teatro e em 1949, fundou com Nydia Licia (sua então mulher) a Companhia Teatro dos Doze. Fez sua estreia na televisão na TV Tupi e depois na Globo viveu um negro na novela “A Cabana do Pai Tomás” (1969), fato que foi muito criticado, já que ele era branco. Sua última novela foi “O primeiro amor” (1972), quando teve um ataque cataléptico aos 47 anos.


SANDRA BRÉA, foi a grande musa do cinema do cinema brasileiro dos anos 70 e da televisão dos anos 70 e 80, tendo estreado como modelo aos 13 anos de idade. Viveu a hilária personagem Jaqueline na 1ª versão da novela “Ti ti ti” (1985) e morreu em decorrência da AIDS em 2000 aos 48 anos, depois de ter feito várias campanhas de prevenção à doença.


LILIAN LEMMERTZ – mãe da também atriz Julia Lemmertz. Tornou-se musa de Walter Hugo Khouri, com quem fez oito filmes, entre eles, “As amorosas” (1968), mas também fez grande sucesso na televisão. Morreu em 1986, aos 48 anos, em decorrência de um enfarto.


GONZAGUINHA - Luiz Gonzaga do Nascimento Jr. recebeu o diminutivo carinhoso em homenagem a seu pai, Luiz Gonzaga, o rei do baião e com quem convivia pouco já que foi adotado por Henrique Xavier Ribeiro, o Baiano. Disse que se encontrava com o pai apenas poucas vezes por ano, mas chorou desesperadamente quando ele morreu em 1989. Feio, magro, barba mal cuidada e fumando o tempo todo, emplalcou dezenas de sucessos como: Começaria tudo outra vez, Espere por mim, morena, Preto que satisfaz, Feliz, Comportamento geral e outras gravadas por outros artistas, Grito de alerta (Agnaldo Timóteo), Eu apenas queria que você soubesse (Elis Regina), A felicidade bate à sua porta (Frenéticas), Galope (Simone) e Não dá mais pra segurar ((Explode coração) Maria Bethânia). Morreu em um acidente automobilístico na manhã do dia 29/04/1991, aos 45 anos.


6 comentários:

  1. Leila Lopes talvez entre os relacionados no presente artigo seja o caso mais trágico de todos. Tinha tudo para prosseguir numa bela carreira, e era realmente uma excelente atriz. No fim da vida, não tinha nem sombra da "professora" da novela de 1993 "Renascer". Beleza e talento combinavam juntas.

    Em algum momento (como pode ocorrer com qualquer um de nós mortais) se desorientou, indo para o declínio moral, profissional, e psicológico, confusa de suas próprias convicções, o que certamente a fez tomar a decisão de abreviar sua própria existência.

    ResponderExcluir
  2. Na sua maioria perdas irreparaveis... Curti teu espaço, obrigado por visitar o meu. Vou te linkar no meu blog para acompanhar teus posts. Depois me segue. Abs!

    http://umanoem365filmes.blogspot.com/

    ResponderExcluir
  3. Com certeza, partiram muito cedo e Leila Lopes é realmente um dos casos mais tristes...

    ResponderExcluir
  4. Muito bom lembrar de Glauce, Caique, Irving, Chiquinho... Grandes nomes da nossa arte.

    O Falcão Maltês

    ResponderExcluir