Direção: Jean Garrett. Com: Helena Ramos, Carlos Casan, Petty Pesce, Denys Derkian, Liana Duval e Cavagnole Neto. 100 min.
O diretor Jean Garret sempre demonstrou bom gosto e talento em filmes como Possuídas pelo pecado (1976), “Excitação” (1977), até em seu primeiro pornô: “Gozo alucinante” (1984), que é uma ficção científica fotografada por Carlos Reichenbach, que também faz a fotografia deste.
Alice (Helena Ramos) é uma mulher viúva que não se sentia realizada com o marido psiquiatra e depois de sua morte resolve ir para uma casa de campo espairecer (esses lugares sempre parecem milagrosos), reencontra seu adorado cavalo Jumbo, pelo qual nutre uma paixão, enquanto sofre o assédio do advogado Luiz Carlos (Denys Derkyan de “O fuscão preto”), do qual ela se esquiva e de Marta (Petty Pesce) uma mulher liberada que passa uns dias numa barraca à beira da praia.
O filme começa de maneira muito interessante, mostrando os desejos não realizados dessa mulher que ouve as fitas das pacientes de seu marido e aos poucos vai enlouquecendo, ficando histérica e não consegue se realizar com ninguém. Apesar de talentoso, Jean Garrett era meio paranóico e isso transparece em quase todos os seus filmes. Este tem a narrativa truncada e às vezes confusa.
Helena Ramos não fotografa bem como loura, ficando apagada e sem vida e sua voz parece ter sido dublada por outra atriz, o que ela confirma ser normal naquela época quando os atores não tinham tempo. As cenas aqui são mais ousadas que nos outros filmes dela, inclusive com alguns closes indiscretos na hora do banho, já as cenas com o cavalo são até discretas. Eles passavam em seu corpo algum líquido adocicado e então o cavalo a lambia, enquanto ela fingia sentir prazer. Ainda bem que ela não fez outro filme do gênero. É quase impossível se identificar ou gostar de sua personagem devido a seu histerismo e paranóia. “Mulher, mulher” definitivamente não está entre seus melhores filmes.
Os primeiros animais a protagonizarem esses filmes, foram os cavalos, primeiro em cenas simuladas com Aryadne de Lima em “A menina e o cavalo” (1983), em seguida Sandra Morelli ficou marcada como a rainha dos filmes sobre cavalos: “Sexo a cavalo” (1986), “Loucas por cavalos” (1986). “A garota e o cavalo” (1986), “Tudo por um cavalo” (1988), “Um homem, uma mulher e um cavalo” (1988) e até pôneis: “Júlia e os pôneis” (1987), junto com Márcia Ferro, mas as cenas de Sandra eram até discretas e ela obrigava o marido (Ronaldo Amaral) a se portar como um eqüino. Márcia Ferro ainda protagonizou “Minha égua favorita (1985), “Duas mulheres e um pônei” (1986), “Viciadas em cavalos” (1987), “Mulheres e cavalos” (1987). Depois disso as coisas foram piorando, os filmes ficaram mais pesados e envolviam todo o zoológico: “Mulheres taradas por animais”; cachorros: “24 horas de sexo ardente” (1984), “Meu cachorro, meu amante” (1986), “Alucinações sexuais de um cachorro” (1986); cabras: “Minha cabrita, minha tara” (1986); touro: “ A Mulher do touro”; galinhas: “A galinha do rabo de ouro”; macacos: “Alucinações sexuais de um macaco” (este com alguém fantasiado de macaco); jegue: “Emoções sexuais de um jegue” e até piranhas: “O beijo da mulher piranha”, também de Garrett com o pseudônimo de J. A. Nunes.
Download de Mulher, Mulher pelo E-mule
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POIS É GIL , HJ CONHECI EM UM ABRIGO DA PREFEITURA A FAMOSA PRETTY PERSE , COMPLETAMENTE ABANDONADA MORANDO N ABRIGO , NA ILHA DO GORVERNADOR CHAMADO CRAS STELA MARIS !
ResponderExcluirQUALQUER INFORMAÇÃO PODE ME ADD MEU EMAIL É
PEDRO-ZUPO@HOTMAIL.COM
ELA IRIA ADORAR UMA VIZITA SUA!!!