OTHON BASTOS - Nasceu no sertão nordestino, mas mudou-se para o Rio de Janeiro com nove anos de idade. Fez sua estreia como figurante da peça Terra Queimada (1951) e depois na televisão no Grande Teatro Tupi e Teatrinho Trol, para depois estrear no cinema em O pagador de promessas (1962), fazendo em seguida Deus e o diabo na terra do sol (1963), Capitu (1967), O dragão da maldade contra o santo guerreiro (1968), Os deuses e os mortos (1970), São Bernardo (1971) e Fogo morto (1976), atuando até hoje na TV e no teatro.
JOEL BARCELOS - Apesar de ter feito também novelas de televisão (como Mulheres de Areia), é um ator essencialmente de cinema, onde estreou em Trabalhou bem, Genival (1954), participando em seguida de Cinco vezes favela (1962), Os fuzis (1963), A falecida (1964), O desafio (1965), A grande cidade (1965), Terra em transe (1966), Garota de Ipanema (1967), Jardim de Guerra (1968), o horrível Ovelha Negra – Uma despedida de solteiro (1975), Feminino Plural (1976) e Anchieta José do Brasil (1977), além de vários outros. Mas quando seu nome é citado, todo mundo se lembra da sua cena de sexo (quase explícita) com Denise Dummont e Pedro Aguinaga em Rio Babilônia (1983).
ARDUÍNO COLASSANTI - Fez algumas novelas nas décadas de 60 e 70, mas ficou marcado como um ator de cinema, principalmente dos filmes de Nelson Pereira dos Santos (El Justicero, Fome de amor, Azyllo muito louco, Como era gostoso o meu francês, Quem é Beta? E Memórias do cárcere), atuando com destaque em Garota de Ipanema (1967), Brasil ano 2000 (1967), Memória de Helena (1969), Mãos vazias (1971) e Amor, carnaval e sonhos (1972). É filho do também ator Manfredo Colassanti, que atuou na maioria de seus filmes.
JOFRE SOARES - Ficou órfão aos 5 anos e foi criado por um tio. Estreou como ator amador no teatro até ser descoberto por Nelson Pereira dos Santos, que viu nele o tipo perfeito para o fazendeiro de Vidas secas (1963). Depois disso não parou mais, atuando em dezenas de filmes até sua morte em 1996, de todos os gêneros: A grande cidade (1965), Terra em transe (1966), O dragão da maldade contra o santo guerreiro (1968), São Bernardo (1971), Proezas de Satanás na vila do leva e traz (1967). Tinha uma namorada em cada canto, mas morreu solteiro.
Gostei da postagem, Gilberto.
ResponderExcluirE VIVA O CINEMA NOVO!
O Falcão Maltês