Hoje completa um ano que Elizabeth Taylor nos deixou e partiu para algum lugar onde só brilham as estrelas. Ela foi a última das grandes estrelas produzidas pela fábrica dos sonhos de Hollywood dos anos 50 e 60 e um dos maiores ícones do cinema.
Devido à sua grande beleza, estava destinada ao sucesso desde que nasceu em Londres em 27/02/1932 como Elizabeth Rosemund Taylor. Sua família emigrou para os Estados Unidos em 1940, fugindo da 2ª Guerra Mundial.
Com Lassie em A força do coração |
Contratada pela MGM, fez sua estreia no cinema aos 11 anos em “A força do coração” (1943), contracenando com outro ator mirim, que se tornou um de seus melhores amigos, Roddy McDowall.
Elizabeth cresceu na frente das câmeras de cinema e foi uma das poucas atrizes que conseguiu fazer a transição da carreira infantil para a adulta. Em papéis de garotas mimadas, participou de “O príncipe encantado” (1948), com Carmen Miranda e “Quatro destinos” (1949). Seu primeiro papel de adulta foi como a esposa de Robert Conrad “Nick” Hilton, herdeiro da famosa cadeia de hotéis, mas o casamento durou poucos meses.
Em 1952, casou-se com o ator Michael Wilding, pai de seus filhos Michael Jr. (1953) e Christopher (1955). Divorciou-se em 1957 e no mesmo ano casou-se com o produtor Mike Todd (A volta ao mundo em 80 dias), 25 anos mais velho. Sua filha Liz Todd nasceu em 1958, pouco antes de Liz ficar viúva. Consolada pelo cantor Eddie Fisher, acabou se casando com ele, o que causou grande escândalo já que ele era marido de sua amiga Debbie Reynolds, mas a união durou pouco: quando estrelou “Cleópatra” (1963), Liz apaixonou-se por Richard Burton e os dois pediram o divórcio de seus cônjuges.
Apanhou pneumonia durante as filmagens de “Cleópatra” e pouco depois ganhou o Oscar por “Disque Butterfield 8” (1960) e depois por “Quem tem medo de Virgínia Woolf?” (1966).
O casamento com Burton terminou em 1974, mas um ano depois eles se casaram novamente. A segunda tentativa só durou 9 meses. Em 1976, Liz casou-se com o senador John Warner e virou dona de casa até os anos 80, quando resolveu fazer teatro pela primeira vez. Em 1982, separou-se do senador e jurou nunca mais se casar.
Quando Richard Burton morreu em 1984, Liz internou-se para desintoxicar-se do álcool e de barbitúricos. Depois de “A maldição no espelho” (1980), com Rock Hudson e Tony Curtis, fez filmes para a Tv como “Entre amigas” (1983), “Malice in wonderland” (1985) e “Poker Alice” (1987), além da versão para o cinema do clássico desenho “Os Flintstones” (1994).
Com Montgomery Clift em Um lugar ao sol |
De todos os seus filmes, seu preferido era “Um lugar ao sol” (1951), onde conheceu Montgomery Clift, com quem iniciou sólida amizade, que durou até a morte dele em 1966, quando fariam o 4º filme juntos: “O pecado de todos nós” (1967), que acabou sendo feito por Marlon Brando. Desenvolveu longa amizade também com Michael Jackson e Rock Hudson.
Dentre todos os seus filmes, os mais conhecidos pelo público são “Um lugar ao sol” (1951), “A última vez que vi Paris” (1954), “Assim caminha a humanidade” (1956), “A árvore da vida” (1957), “Gata em teto de zinco quente” (1958), “De repente, no último verão” (1959), “Disque Butterfield 8” (1960), “Quem tem medo de Virgínia Woolf?”, “O pecado de todos nós (1967), “Morte no inverno” (1979) e “A maldição no espelho” (1980) e principalmente “Cleópatra” (1963) seu maior sucesso.
Que saudade de Elizabeth Taylor. Não a víamos mais nas telas, com sua rara beleza e seu carisma, mas ela era uma presença forte, e sentida, no mundo. Ela era uma atriz talentosa, sim, além da beleza exuberante e única, pois creio que só beleza não rende tanto no planeta Hollywood.
ResponderExcluirAs fotos são belíssimas, e nem vou comentar a foto como Cleópatra. Eu disse uma vez, e repito aqui: Nunca haverá Cleópatra como Elizabeth Taylor...
Lindo post, me emocionou.
Um abraço, Gilberto.
Eterna Liz quanto eterno serão seu filmes.
ResponderExcluirGrande atriz, que deixou uma bela carreira e teve uma vida complicada.
ResponderExcluirAbraço
Oi, Gilberto! Liz Taylor, além de linda, era talentosa, boa e inteligente. Até hoje não entendo porque não teve sucesso na sua vida amorosa! Deixou, além da beleza inquestionável, filmes maravilhosos. O que mais marcou minha memória foi Cleópatra. Um abraço!
ResponderExcluirEstá aí um tema que me leva a ter muito o que dizer.
ResponderExcluirLiz Taylor, com sua magia, dotada de todo aquele talento, com seu rosto cheio de beleza e harmonia, com aqueles olhos lindos e que sempre externavam seu interior, nos deixou um legado de belezas e com maravilhosas interpretações.
Vi muitos e muitos filmes desta deusa. Mas ela nunca esteve tão linda como em Assim Caminha a Humanidade. Aliás, um titulo dos mais belos que existe, como se fosse escolhido a ponta de dedo para fazer o ressalto de sua grandiosidade e da atuação desta linda mulher.
Já em Um Lugar ao Sol ela desprendia no ar o odor de sua graça e lindeza. Ao lado de Cliff, que era um dos seus grandes amigos, fizeram um filme impar, sob a batuta do maestro George Stevens.
E sua vida seguiu a arrastando de produção em produção. em 50 fez, ao lado do magnifico Spencer Tracy, O Pai da Noiva, uma delicia de comédia dirigida por Minelli. Veio logo Ivanhoé, de Thorpe em 1952. Em 1954 fez O Belo Brummel, ao lado de Granger e A Ultima Vez Que Vi Paris, de Brooks, em mais uma soberba interpretação. Em 1965 atuou no belissimo e inteligente filme, No Caminho dos Elefantes, desta vez nas mãos do competente Dieterle.
E se for aqui citar todas as belezas que fez, muitas ao lado de um de seus maridos, Richard Burton, não haverá espaço que caiba.
Ela nos deixou. Mas viveu os 79 anos que a vida havia reservado para ela viver. E deve ter tido uma boa vida, já que se casou umas 8 vezes, acredito, teve bons e grandes amigos, fez grandes filmes, ganhou muito dinheiro, foi bastante cultuada, enquanto, suponho, muitos olhos a olhavam com imensa inveja.
jurandir_lima@bol.com.br
Ligeia, também adoro Elizabeth Taylor, apesar de preferir os seus filmes do início da carreira, como dos anos 50 e 60.
ResponderExcluirDamian, os filmes de Liz Taylor serão sempre eternos e reprisados para sempre.
Hugo e Bia, não vamos negar que a vida de Liz foi bem mais complicada que a sua carreira.
Jurandir, também adoro os filmes de Liz, em especial Um lugar ao sol, De repente no último verão, Quem tem medo de Virginia Wolf? Gata em teto de zinco quente...
Abraços a todos.
A imagem que guardarei de Elizabeth Taylor é sua atuação atemporal no belíssimo e indigesto Quem Tem Medo de Virgínia Woolf, onde Liz nos brinda como uma daquelas atuações maiores do que a vida. Aquela personagem, aliás, só se equipara em grandeza e importância, à Margo Channing de Bete Davis. Nossa, só de lembrar dessas duas personagens já fico emocionado, sério!
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