O 4º dia do Festcine exibiu o curta metragem documentário: ROSA, UMA HISTÓRIA BRASILEIRA de Luiz Eduardo Jorge. É a história de uma mulher guerreira e humana que aos 18 anos se entregou à militância política contra o regime militar nos anos 60. Relembra um dos períodos mais sofridos da história brasileira.
Em seguida foi exibido o longa CORPOS CELESTES. Direção: Marcos Jorge e Fernando Severo. Com: Dalton Vigh, Carolina Holanda, Antar Rohit, Alexandre Nero, Jeff Beech e Rodrigo Cornelsen. 91 min. Drama.
Um menino tímido (Rodrigo Cornelsen) faz amizade com Richard, um astrônomo inglês que todos da região chamam de louco. Com o incentivo do astrônomo, Chiquinho começa a gostar de olhar as estrelas através de um telescópio. Os dois são muito solitários e se tornam amigos, até que uma tragédia mude essa situação.
Depois de vários anos, Francisco (agora Dalton Vigh), é professor de astronomia e se vê às voltas com os mistérios da mulher que ama (Carolina Holanda) que é hostess de uma casa noturna, seu nome é Diana, Estela e tantos outros nomes que ela adota. A situação do casal se complica quando o filho de Richard chega do exterior para saber mais sobre o pai. Francisco fica morto de ciúmes, principalmente quando ela some por quinze dias e ele fica desesperado achando que os dois estão juntos. A chegada do filho de Richard serve para fazer com que ele se lembre do passado e vá visitar aquela cidade depois de tanto tempo.
A infância do personagem é mostrada em um longo e sensível prólogo que se passa no final dos anos 60 e início de 1970, quando aconteceu a copa do mundo em que o Brasil se sagrou tricampeão. Esse prólogo é cativante e com certeza uma das melhores coisas do filme. Os créditos iniciais só passam depois que o personagem se torna adulto, depois de 35 minutos. Mas a segunda parte também é interessante, pois Francisco se sente infeliz e acredita na insignificância do homem frente à imensidão do cosmos, enquanto sua namorada se sente bem à vontade com o seu lugar no universo.
Gostei bastante do filme, de sua sensibilidade e a forma como aborda a perda, a infelicidade e o amor. Mas ele tem um problema que é sério em alguns filmes brasileiros: o final. O filme não termina bem e não resolve as histórias dos personagens, deixando tudo em aberto para o espectador tirar suas próprias conclusões. Só que o público não gosta de finais abertos e sai do cinema meio decepcionado.
CORPOS CELESTES foi filmado no final de 2005 e início de 2006, mas ficou na gaveta para que Marcos Jorge pudesse lançar com grade sucesso de crítica, o filme ESTÔMAGO com João Miguel, que também assisti e gostei bastante, é a história de um cozinheiro que consegue dominar os detentos de uma cadeia, usando seus dotes culinários.
Percebi que CORPOS CELESTES tinha sido filmado há alguns anos, pois o ator Rodrigo Cornelsen, que faz Francisco na primeira fase, estava presente e já está crescido. Além deste, participou do filme MINHA ESTAÇÃO DE MAR, ainda em produção. Aqui está em plena forma e dá um show de emoção.
PROGRAMAÇÃO PARA OS ÚLTIMOS DIAS DO FESTIVAL:
Simone Spoladore em "Insônia"Em seguida foi exibido o longa CORPOS CELESTES. Direção: Marcos Jorge e Fernando Severo. Com: Dalton Vigh, Carolina Holanda, Antar Rohit, Alexandre Nero, Jeff Beech e Rodrigo Cornelsen. 91 min. Drama.
Um menino tímido (Rodrigo Cornelsen) faz amizade com Richard, um astrônomo inglês que todos da região chamam de louco. Com o incentivo do astrônomo, Chiquinho começa a gostar de olhar as estrelas através de um telescópio. Os dois são muito solitários e se tornam amigos, até que uma tragédia mude essa situação.
Depois de vários anos, Francisco (agora Dalton Vigh), é professor de astronomia e se vê às voltas com os mistérios da mulher que ama (Carolina Holanda) que é hostess de uma casa noturna, seu nome é Diana, Estela e tantos outros nomes que ela adota. A situação do casal se complica quando o filho de Richard chega do exterior para saber mais sobre o pai. Francisco fica morto de ciúmes, principalmente quando ela some por quinze dias e ele fica desesperado achando que os dois estão juntos. A chegada do filho de Richard serve para fazer com que ele se lembre do passado e vá visitar aquela cidade depois de tanto tempo.
A infância do personagem é mostrada em um longo e sensível prólogo que se passa no final dos anos 60 e início de 1970, quando aconteceu a copa do mundo em que o Brasil se sagrou tricampeão. Esse prólogo é cativante e com certeza uma das melhores coisas do filme. Os créditos iniciais só passam depois que o personagem se torna adulto, depois de 35 minutos. Mas a segunda parte também é interessante, pois Francisco se sente infeliz e acredita na insignificância do homem frente à imensidão do cosmos, enquanto sua namorada se sente bem à vontade com o seu lugar no universo.
Gostei bastante do filme, de sua sensibilidade e a forma como aborda a perda, a infelicidade e o amor. Mas ele tem um problema que é sério em alguns filmes brasileiros: o final. O filme não termina bem e não resolve as histórias dos personagens, deixando tudo em aberto para o espectador tirar suas próprias conclusões. Só que o público não gosta de finais abertos e sai do cinema meio decepcionado.
CORPOS CELESTES foi filmado no final de 2005 e início de 2006, mas ficou na gaveta para que Marcos Jorge pudesse lançar com grade sucesso de crítica, o filme ESTÔMAGO com João Miguel, que também assisti e gostei bastante, é a história de um cozinheiro que consegue dominar os detentos de uma cadeia, usando seus dotes culinários.
Percebi que CORPOS CELESTES tinha sido filmado há alguns anos, pois o ator Rodrigo Cornelsen, que faz Francisco na primeira fase, estava presente e já está crescido. Além deste, participou do filme MINHA ESTAÇÃO DE MAR, ainda em produção. Aqui está em plena forma e dá um show de emoção.
PROGRAMAÇÃO PARA OS ÚLTIMOS DIAS DO FESTIVAL:
::HOJE:
¤ Marimbondo Amarelo, de Amarildo Pessoa (fic./20min/GO)
¤ Só Dez Por Cento é Mentira, de Pedro Cezar (doc./80min/RJ)
¤ Clareza, de Carlos Cipriano (fic./2min/GO)
¤ Insolação, de Felipe Hirsch e Daniela Thomas (fic./100min/RJ)
::SÁBADO
¤ Ressignificar, de Sara Vitória (doc./ 17min/GO)
¤ Se Nada Mais Der Certo, de José Eduardo Belmont (fic./116min/SP)
¤ Descrição da Ilha da Saudade ou Baudelaire e os Teus Cabelos, de Alyne Fratari (fic./ 20min/GO)
¤ Dzi Croquettes, de Tatiana Issa e Raphael Alvarez (doc./110/RJ)
::DOMINGO
Caio Blat em "Histórias de amor duram apenas 90 minutos"
¤ Cattum, de Paulo Miranda (ani./10min/GO)
¤ O Homem Que Engarrafava Nuvens, de Lirio Ferreira (doc./107min/RJ)
¤ É Madeira É Mamoré, de Ângelo Lima (doc./15min/GO)
¤ Histórias de Amor Duram Apenas 90 Minutos, de Paulo Halm (fic./ 90min/RJ)
Mostra de Vídeos Caseiros
Teatro Goiânia Ouro – às 19h30, domingo, dia 15
Mostra Vencedores do Edital e Prêmio Estímulo Cinema
¤ Teatro Goiânia Ouro – às15h30, domingo, dia 15
::SÁBADO (DIA 14)
LANÇAMENTO DO LIVRO
18h – Roberto Pires – O Inventor de Cinema, de Aléxis Gois
Encerramento
::16 DE NOVEMBRO
19h30 Cine Goiânia Ouro
¤ Premiação e exibição, fora de competição, de A Erva do Rato, de Julio Bressane. Com: Selton Mello e Alessandra Negrini (fic./80min/RJ)
Rodrigo Cornelsen gravou outro longa - "Minha Estação de Mar" - em produção - Curta "Dois Minutos", comerciais e vários vídeos..
ResponderExcluirObrigado pela informação. Vou corrigir.
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