Direção: Laura Mañá. Com: Elizabeth Margoni, Alex Ângulo, Pilar Barden, Juan Carlos Colombo, Mariola Fuentes, José Sancho. Drama. 108 min.
SEXO POR COMPAIXÃO mostra que o ato sexual pode trazer de volta a felicidade e a vida a uma cidade quase abandonada do México. Dolores (Elizabeth Margoni) é uma mulher muito caridosa e sempre pronta a fazer o bem a todos: visita uma menina muda e uma velha acamada, faz companhia a uma vaca e por causa de toda essa bondade, é abandonada pelo marido, Manolo (José Sancho). Mostra uma incapacidade latente em pecar até que um homem traído pela mulher e um virgem de 40 anos lhe pedem ajuda para resolver seus problemas. A partir desses fatos, todos os homens da vila passam a procurá-la e os ajuda. O que poderia ser um empecilho quando as outras mulheres descobrem o fato, se torna um incentivo, já que seus maridos estão mais amorosos e felizes.
A fotografia alterna cor e preto e branco. Na parte inicial, quando todos estão infelizes é em preto e branco e parece que os personagens enxergam assim também, mas quando eles ficam felizes, tudo se torna colorido e isso também é percebido por todos.
É muito bom assistir a filmes de diversas nacionalidades, pois só assim se pode descobrir pérolas como essa. Uma história muito sensível e tocante sobre o que a a falta de amor e a solidão podem fazer com a vida das pessoas. Mas também sobre a hipocrisia, as qualidades e defeitos de todo ser humano e as coisas que pensamos e queremos, mas não falamos, deixando assim, o problema sem solução.
Trata-se de um filme mexicano, país do qual não tive a oportunidade de assistir a muitas películas. Lembro-me de O CRIME DO PADRE AMARO com Gael Garcia Bernal e a co-produção México/Brasil SÓ DEUS SABE. Apesar de ser mexicano, não tem nada de dramalhão. Fala sobre coisas comuns a todos e apesar de triste na maior parte do tempo, tem um acalanto enorme de esperança.
Uma das cenas que achei mais bonita e chequei a me emocionar, é quando Floren (ajudante de Dolores no bar) se declara a seu amado Pepe, depois de muito tempo de repressão, cantando a música tema do filme, que transmite toda a sua essência:
“Cada silêncio que você me dá
Cada momento sem seu amor
É como um grito nas minhas veias
No vazio em que eu estou
Você é a água deste mar
Você volta, volta sempre
Me intoxicando com sua brisa
Acariciando-me sem o saber
Eu tenho a chuva que você me dá
Eu sinto seus olhos tatuando a minha pele
Tendo sua luz perto de mim.”
SEXO POR COMPAIXÃO mostra que o ato sexual pode trazer de volta a felicidade e a vida a uma cidade quase abandonada do México. Dolores (Elizabeth Margoni) é uma mulher muito caridosa e sempre pronta a fazer o bem a todos: visita uma menina muda e uma velha acamada, faz companhia a uma vaca e por causa de toda essa bondade, é abandonada pelo marido, Manolo (José Sancho). Mostra uma incapacidade latente em pecar até que um homem traído pela mulher e um virgem de 40 anos lhe pedem ajuda para resolver seus problemas. A partir desses fatos, todos os homens da vila passam a procurá-la e os ajuda. O que poderia ser um empecilho quando as outras mulheres descobrem o fato, se torna um incentivo, já que seus maridos estão mais amorosos e felizes.
A fotografia alterna cor e preto e branco. Na parte inicial, quando todos estão infelizes é em preto e branco e parece que os personagens enxergam assim também, mas quando eles ficam felizes, tudo se torna colorido e isso também é percebido por todos.
É muito bom assistir a filmes de diversas nacionalidades, pois só assim se pode descobrir pérolas como essa. Uma história muito sensível e tocante sobre o que a a falta de amor e a solidão podem fazer com a vida das pessoas. Mas também sobre a hipocrisia, as qualidades e defeitos de todo ser humano e as coisas que pensamos e queremos, mas não falamos, deixando assim, o problema sem solução.
Trata-se de um filme mexicano, país do qual não tive a oportunidade de assistir a muitas películas. Lembro-me de O CRIME DO PADRE AMARO com Gael Garcia Bernal e a co-produção México/Brasil SÓ DEUS SABE. Apesar de ser mexicano, não tem nada de dramalhão. Fala sobre coisas comuns a todos e apesar de triste na maior parte do tempo, tem um acalanto enorme de esperança.
Uma das cenas que achei mais bonita e chequei a me emocionar, é quando Floren (ajudante de Dolores no bar) se declara a seu amado Pepe, depois de muito tempo de repressão, cantando a música tema do filme, que transmite toda a sua essência:
“Cada silêncio que você me dá
Cada momento sem seu amor
É como um grito nas minhas veias
No vazio em que eu estou
Você é a água deste mar
Você volta, volta sempre
Me intoxicando com sua brisa
Acariciando-me sem o saber
Eu tenho a chuva que você me dá
Eu sinto seus olhos tatuando a minha pele
Tendo sua luz perto de mim.”
(Veja o vídeo)
Altamente recomendado!
Altamente recomendado!
A tradução não está nada boa, amigo. Na realidade, deixa muito a desejar.
ResponderExcluirAqui está a letra e espanhol. Por gentileza, traduza-a corretamente, desta vez, obrigada!
ResponderExcluirCada silencio que me das,
cada momento sin tu amor
es como un grito aquí en las venas,
es el vació en que me voy.
Eres el agua de este mar
que vuelve una y otra vez
y con su brisa embriagándome
me hace caricias sin saber.
Tengo la lluvia que guardas en tí,
siento tus ojos tatuando mi piel,
me vuelvo luna brillando por tí
acerca tu luz...
Tengo la lluvia que guardas en tí,
siento tus ojos tatuando mi piel,
me vuelvo luna brillando por tí
acerca tu luz...
Eres el agua de este mar
que vuelve una y otra vez
y con su brisa embriagándome
me hace caricias sin saber.
Tengo la lluvia que guardas en tí,
siento tus ojos tatuando mi piel,
me vuelvo luna brillando por tí
acerca tu luz...