Direção: Bernardo Bertolucci. Com: Jill Clayburgh, Matthew Barry, Roberto Salvatori, Alida Valli, Fred Gwyne, Franco Citti e Roberto Benigni. 142 min.
Ninguém é infalível, nem Bernardo Bertolucci e “La luna” é a prova disso. Um filme desnecessariamente longo já que a história é simples, apesar de neurótica e polêmica: uma cantora de ópera começa a ter problemas com o filho que usa drogas e a saída que ela encontra (apesar de muito discutível) é o incesto. O filme se arrasta por quase duas horas e meia para contar essa história tortuosa com algumas cenas fortes, sendo a mais forte delas quando a mãe masturba o filho (que está vestido, ainda bem) num momento de desespero pela falta da droga.
Comecei a assistir com grande interesse pelo nome de Bertolucci. A imagem está perfeita, Jill Clayburgh exala beleza na época de “Uma mulher descasada” (seu maior sucesso), o filme tem uma bela fotografia e um tema polêmico, o que é raro nos dias de hoje. Só que isso não é o bastante. Depois de um tempo já estava cheio. Para quem não gosta de ópera também não é uma boa pedida já que há vários números. Confesso que sou um desses, acho chato e não entendo nada. Torcia para essas cenas acabarem logo.
Gostei da cena em que o menino dança “Night fever” do Bee Gees de repente, como se fosse impossível ficar parado com aquela música. Esse momento tem a participação de Franco Citti que era protegido de Pasollini e fez quase todos os seus filmes. O futuro diretor Roberto Benigni faz uma pontinha como o homem que arruma cortinas.
La luna, apesar de italiano, é quase todo falado em inglês, pois os protagonistas são americanos . fiquei o tempo todo com a sensação que aconteceria algo que me faria gostar do filme e me identificar de alguma forma, mas isso não aconteceu. Não dá para simpatizar ou compactuar com incesto e pedofilia.
Ninguém é infalível, nem Bernardo Bertolucci e “La luna” é a prova disso. Um filme desnecessariamente longo já que a história é simples, apesar de neurótica e polêmica: uma cantora de ópera começa a ter problemas com o filho que usa drogas e a saída que ela encontra (apesar de muito discutível) é o incesto. O filme se arrasta por quase duas horas e meia para contar essa história tortuosa com algumas cenas fortes, sendo a mais forte delas quando a mãe masturba o filho (que está vestido, ainda bem) num momento de desespero pela falta da droga.
Comecei a assistir com grande interesse pelo nome de Bertolucci. A imagem está perfeita, Jill Clayburgh exala beleza na época de “Uma mulher descasada” (seu maior sucesso), o filme tem uma bela fotografia e um tema polêmico, o que é raro nos dias de hoje. Só que isso não é o bastante. Depois de um tempo já estava cheio. Para quem não gosta de ópera também não é uma boa pedida já que há vários números. Confesso que sou um desses, acho chato e não entendo nada. Torcia para essas cenas acabarem logo.
Gostei da cena em que o menino dança “Night fever” do Bee Gees de repente, como se fosse impossível ficar parado com aquela música. Esse momento tem a participação de Franco Citti que era protegido de Pasollini e fez quase todos os seus filmes. O futuro diretor Roberto Benigni faz uma pontinha como o homem que arruma cortinas.
La luna, apesar de italiano, é quase todo falado em inglês, pois os protagonistas são americanos . fiquei o tempo todo com a sensação que aconteceria algo que me faria gostar do filme e me identificar de alguma forma, mas isso não aconteceu. Não dá para simpatizar ou compactuar com incesto e pedofilia.
Nenhum comentário:
Postar um comentário