sexta-feira, 12 de agosto de 2011

LIVRO: ALFRED HITCHCOCK - O ARQUITETO DA ANSIEDADE


Sempre tenho boas surpresas quando visito a Livraria Saraiva. A última foi a descoberta de um livro sobre a filmografia completa de Alfred Hitchcock: o arquiteto da ansiedade escrito por Paul Duncan e publicado pela Taschen, uma editora de renome internacional que publica livros de alta qualidade em capa dura e papel de primeira a preços populares. Esse de Hitchcock está sendo vendido a R$ 49,90.

Sou fã de Hitchcock há vários anos, desde que comecei a me interessar por cinema. Os filmes dele que mais gosto são Os pássaros, Psicose, Um corpo que cai, À sombra de uma dúvida, Um barco e nove destinos, Festim Diabólico e Janela Indiscreta, mas todos os outros são interessantes e conhecer detalhes sobre como cada um deles foi produzido é muito bom.


Paul Duncan entrelaça detalhes sobre a vida pessoal do diretor à forma como foram feitos cada um de seus filmes, desde O jardim dos prazeres (1925) até Trama macabra (1976), tudo fartamente ilustrado. O inconveniente é que a tradução é para o Português de Portugal, o que deixa a leitura um pouco truncada às vezes, com expressões que não são usadas por nós brasileiros e a grafia diferente de algumas palavras, além dos títulos dos filmes citados não serem os mesmos que conhecemos por aqui, já que o mesmo filme recebe nomes diferentes em cada país em que é lançado e não simplesmente uma tradução do original.


Montgomery Clift em A tortura do silêncio
O homem que sabia demais é citado como O homem que sabia demasiado (1934); Sabotagem (1936) = À uma e quarenta e cinco; A estalagem maldita (1939) = A pousada da Jamaica (1939); À sombra de uma dúvida (1943) = Mentira; Quando fala o coração (1945) = A casa encantada; Interlúdio (1946) = Difamação; Festim diabólico (1948) = A corda; Pacto sinistro (1951) = O desconhecido do Norte; A tortura do silêncio (1953) = Confesso; Disque M para matar (1954) = Chamada para a morte e o mais absurdo de todos, A mulher que viveu duas vezes ou melhor Um corpo que cai (1958). Mas isso é só um detalhe, O arquiteto da ansiedade é um livro imperdível para qualquer fã de Hitchcock.


2 comentários:

  1. Depois não querem que façam piadas sobre portugueses...
    O livro parece ser muito interessante, até mesmo pelas expressões em português de Portugal.

    Vou dar uma olhada por aqui.

    Um abraço.

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  2. Se eu fosse falar tudo o que sempre desejei sobre Hitchcock, este comentário passaria a ser, não um comentario, mas sim um post.
    Mas não sou muito seu fã e apenas elogio alguns poucos filmes seus, dentre os quais Intriga Internacional, os que fez com Stewart, exceto O homem que sabia demais, Os passaros, pelo ineditismo do tema e Psicose. Vou parar aqui, pq acho que levo fama de falador demais. jurandir_lima@bol.com.br

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