domingo, 21 de agosto de 2011

OS FANTASMAS DE SCROOGE


Lembro-me da época em que os filmes de Robert Zemeckis eram imperdíveis, começando com a trilogia “De volta para o futuro”, passando pela aventura “Tudo por uma esmeralda”, a inovação de “Uma cilada para Roger Rabbit”, a malfadada comédia de humor negro “A morte lhe cai bem”, os Oscars de “Forrest Gump – O contador de histórias”, o suspense “Revelação” e “Náufrago“ que é notável por não ser chato apesar de ter Tom Hanks sozinho na tela a maior parte do tempo.

As coisas começaram a complicar quando ele resolveu inovar mais uma vez com a animação “O expresso polar” que era feito por atores (quase todos os personagens eram interpretados por Tom Hanks, trabalhando pela 3ª vez com Robert Zemeckis) em uma tela de projeção. O filme custou $ 330 milhões e não fez muito sucesso de público. Agora ele repete a experiência com este “Os fantasmas de Scrooge” que é baseado em “Um conto de Natal” de Charles Dickens e conta a história do sovino Sr. Scrooge (que já tinha aparecido em uma participação especial em “O expresso polar”, também era um filme natalino) que só pensa em ganhar dinheiro até que é visitado pelos fantasmas dos natais do passado, do presente e do futuro e começa a repensar suas atitudes.

A história é conhecida de todos e já foi adaptada várias vezes para o cinema e para a televisão, inclusive pelos Trapalhões, mas não sei porque, nunca me interessei muito por esse filme, se pela técnica que parece feia ou se pela história meio manjada e ás vezes mais destinada às crianças.

O protagonista é dublado por Jim Carrey e tem semelhanças com o ator, mas ainda estão no elenco Gary Oldman, Fionula Flanagan, Cary Elwes, Colin Firth, Robin Wright Penn e Bob Hoskins. Não fiquei muito empolgado com todo o deslumbre apresentado por Zemeckis. Talvez fosse melhor ele voltar a dirigir filmes em live action.



Um comentário:

  1. Taí Gilberto. Parece que somos gêmios daqueles que um pensa uma coisa e a faz, e o outro o imita sem saber que seu irmão está fazendo o mesmo.
    Penso assim; para que mudar, ou melhor inventar? Cinema é simples, comum, natural. Basta se ter uma histotia e conta-la linearmente. Pronto. Taí um filme. E o Zemeckis começou assim e se dava bem. Foi inventar (cinema não se inventa, cinema se faz como sempre se fez) e não se deu bem. Insistiu e a zorra piorou. O melhor é voltar às origens, pois ele é um bom diretor e vai voltar a se dar melhor. jurandir_lima@bol.com.br

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